terça-feira, 31 de outubro de 2017

News do Dia: Bitcoin dispara para novo recorde após CME anunciar que terá futuros USD/BTC
SigaOLucrooutubro 31, 2017 0 comentários

© Reuters
O bitcoin estabeleceu novo recorde histórico nesta terça-feira com notícia de que o grupo CME (NASDAQ:CME) deverá lançar futuros da moeda digital ainda neste ano.
Na exchange Bitfinex, o bitcoin avança mais de 5% e é negociado a US$ 6.368, depois de alcançar os US$ 6.450 pela manhã. O novo recorde ocorre apenas duas semanas depois de superar o nível de US$ 6.000 pela primeira vez.
A capitalização da blockchain soma cerca de US$ 105 bilhões.
O criptomercado seguia um dia de ganhos e o bitcoin se aproximava de seu recorde histórico quando o grupo CME informou que deverá lançar futuros do bitcoin ainda neste ano. O produto aguarda ainda aprovação de órgãos reguladores.
Os criptofuturos serão compensados em moedas fiat e baseados na referência do dólarpelo CME CF Bitcoin Reference Rate.
“Sendo o principal mercado de forex regulado no mundo, o grupo CME é a casa natural para esse novo veículo que entregará ao investidor transparência, preços e capacidade de transferir riscos”, disse o chairman e CEO do CME, Terry Duffy.
O recorde veio apenas uma semana após o hard fork que provocou a criação do bitcoin gold, executado na segunda-feira. A expectativa pela distribuição da nova moeda fez o bitcoin alcançar recordes nos dias anteriores ao fork e despencar com a separação das blockchains.
bitcoin gold, contudo, segue tendo dificuldade de encontrar demanda e estrutura para sua negociação e cedeu mais de 80% desde que foi separado da cadeia principal do bitcoin. Hoje a moeda é vendida a US$ 122.
Alguns analistas, contudo, veem com bons olhos o bitcoin gold, que, ao dificultar a mineração por empresas com equipamentos especializados, pode atrair indivíduos para a atividade e expandir a blockchain.
O bitcoin gold impede a mineração com hardware dedicado, chamado de ASIC, e retorna à origem do bitcoin de descentralizar as operações com a prova de trabalho sendo realizada por computadores comuns, com mineração em CPUs e GPUs.
bitcoin cash, variante que surgiu em fork realizado em agosto, cede 6% e é vendida a US$ 431.
Já o ethereum se mantém estável acima dos US$ 305, patamar superou no domingo, depois de uma semana na casa dos US$ 290.
Fonte: Investing
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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

News do Dia: Petróleo abre a semana estável após rali que fez Brent ficar acima de US$ 60
SigaOLucrooutubro 30, 2017 0 comentários

Os barris de petróleo negociados em Londres registram estabilidade nesta segunda-feira (30), após o rali de 5% que fez o Brent superar a marca dos US$ 60 pela primeira vez desde 2015. A semana passada garantiu recuperação à commodity, com a expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) firme uma extensão dos cortes de produção, iniciados em janeiro deste ano, na reunião do final de novembro. 
Na quinta-feira (26), o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman, declarou apoio à extensão dos cortes de produção liderados pela Opep.
Às 9h50, o barril de Brent para janeiro negociado na ICE, em Londres, tinha alta 0,23%, a US$ 60,27. Já o barril de WTI para entrega em dezembro, negociado no Nymex, em Nova York, avançava 0,09%, a US$ 53,95.
A Opep firmou um pacto em novembro, iniciado em janeiro deste ano, para congelar cerca de 1,8 milhão de barris diários até junho. Em maio, o prazo foi ampliado em nove meses, até março de 2018. A próxima reunião da Opep está marcada para o dia 29 de novembro, em Viena. O secretário-geral da Opep, Mohammed Barkindo, informou anteriormente que consultas estão em andamento para uma possível extensão no acordo de corte, que termina em março de 2018, com possibilidade de adesão de mais países. 
Os barris de petróleo, que custavam em torno dos US$ 100 até o final de 2014, chegaram abaixo de US$ 30 no ano passado, devido ao excesso de oferta global.
Fonte: JB
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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

News do Dia: Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira
SigaOLucrooutubro 27, 2017 0 comentários

© Reuters.
Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 27 de outubro, sobre os mercados financeiros:
1. PIB norte-americano deve apresentar desaceleração induzida por furacões
Os EUA deverão divulgar os números preliminares do produto interno bruto (PIB) do terceiro trimestre às 10h30 desta sexta-feira.
Espera-se que o relatório mostre o crescimento desacelerando de uma taxa anual de 3,1% para 2,6% neste momento, com uma redução atribuída aos furacões Harvey e Irma ocorrida nas vendas no varejo, produção industrial, construção de imóveis e vendas de imóveis.
Investidores também estarão atentos à revisão da Universidade de Michigan de seu índice da percepção do consumidor em outubro, com divulgação prevista para o meio-dia.
2. Dólar continua rali e atinge máxima de 3 meses antes do PIB
dólar continuava um rali frente outras moedas rivais; este rali começou na quinta-feira uma vez que a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou uma resolução orçamentária, alimentando esperanças de que o Congresso avançará com "cortes massivos de impostos" propostos pelo presidente Donald Trump.
A fuga do euro também deu sustentação à moeda dos EUA após a decisão do Banco Central Europeu de reduzir suas compras de títulos, mas estender o programa por pelo menos mais nove meses até setembro do ano que vem.
As especulações sobre qual será a escolha de Trump para a presidência do Fed também alimentava os ganhos do dólar.
As últimas informações sugeriram que o presidente estaria focado em decidir entre Jerome Powell, diretor do Fed, e John Taylor, economista da Universidade de Stanford.
O último é geralmente considerado o mais agressivo entre os cinco candidatos da lista restrita de Trump.
Enquanto são esperados os dados do PIB, o índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, avançava 0,18% para 94,72 às 08h01, atingindo seu maior nível desde meados de julho, enquanto contratos futuros de ouro com vencimento em dezembro na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York apresentavam negociações agitadas em torno da marca de inalterados em torno de sua máxima de três semanas.
3. Resultados do setor de tecnologia abrem o apetite ao risco
Uma série de resultados de gigantes de tecnologia que foram divulgados após o fechamento do mercado norte-americano foram bem recebidos pelos participantes do mercado e apontavam para ganhos sólidos nas negociações antes do pregão desta sexta-feira.
Ações da Amazon (NASDAQ:AMZN) avançavam 7%, liderando o grupo, após a varejista on-line ter visto suas vendas aumentarem nos últimos resultados trimestrais, ao passo que a empresa também era observada devido a informações de que poderia estar se mobilizando para se tornar uma distribuidora farmacêutica.
A Microsoft (NASDAQ:MSFT) tinha ganhos de 4% após ter superado estimativas de lucros devido a ganhos em serviços em nuvem.
A Alphabet (NASDAQ:GOOGL), matriz do Google, acompanhava essa grupo, com ganhos de 3% após a gigante de internet divulgar um aumento nos volumes de anúncios durante o terceiro trimestre.
Ações da Intel (NASDAQ:INTC) subiam mais de 2% após a empresa de tecnologia ter elevado projeções para o ano inteiro devido à força do centro de dados.
Fora do setor de tecnologia, Chevron (NYSE:CVX), Exxon (NYSE:XOM) e Colgate-Palmolive (NYSE:CL) estão entre as empresas com resultados a serem observados, com divulgação marcada antes da abertura desta sexta-feira.
4. Bolsas globais em alta devido a ganhos no setor de tecnologia
O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em alta nesta sexta-feira, já que investidores comemoravam resultados melhores do que o esperado no setor de tecnologia após o fechamento anterior e também aguardavam mais resultados de grandes companhias petrolíferas e a última leitura sobre a situação do crescimento econômico norte-americano. Às 08h01, o blue chip futuros do Dow ganhava 45 pontos, ou 0,19%, os futuros do S&P 500 subiam 7 pontos, ou 0,27%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 32 pontos ou 0,52%.
Do outro lado do Atlântico, bolsas europeias estavam majoritariamente em alta nesta sexta-feira após resultados positivos da região; as ações continuavam a subir após os investidores terem visto a decisão do BCE, divulgada um dia antes, como dovish. Uma exceção notável era o IBEX 35 da Espanha, já que o país continuava a atravessar a crise política com o desejo da região da Catalunha por independência.
Mais cedo, bolsas asiáticas tiveram ganhos na sexta-feira, já que ações do setor de tecnologia foram impulsionadas por resultados positivos d gigantes desse setor nos EUA e um dólar mais forte elevou os ânimos dos exportadores. O Nikkei do Japão encerrou em alta de 1,2% ao passo que o Shanghai Composite da China teve ganhos em torno de 0,3%.
5. Petróleo no caminho de ganhos de 2% na semana antes dos dados da produção de shale oil nos EUA
Preços do petróleo sentiam efeito dos investidores colhendo seus lucros nesta sexta-feira, embora o petróleo dos EUA estivesse no caminho de ganhos na emana em torno de 2% devido a expectativas de que a Opep poderia anunciar uma extensão do seu acordo de reduzir a produção.
O petróleo já saltou quase 1% na quinta-feira uma vez que Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro do trono da Arábia Saudita, expressou apoio à extensão do pacto que termina em março de 2018.
A Opep realizará uma reunião oficial para que possa discutir essa proposta em novembro.
Participantes do mercado estarão atentos à crescente produção de shale oil dos EUA quando a Baker Hughes divulgar seus mais recentes dados sobre a contagem de sondasainda nesta sexta-feira.
Na semana passada, a empresa de serviços a campos petrolíferos afirmou que sua contagem semanal de sondas em operação nos EUA teve redução de sete e totalizou 736, registrando a terceira diminuição, o que levou ao menor nível desde junho.
Contratos futuros de petróleo dos EUA caíam 0,21%, para US$ 52,53 às 08h02, enquanto o petróleo Brent tinha queda de 0,29%, com o barril negociado a US$ 59,13.

In English

Check out the last five news items this Friday, October 27, in the financial markets:
1. US GDP to show hurricane-induced slowdown
The US is expected to release the preliminary figures for gross domestic product (GDP) for the third quarter at 10:30 p.m. on Friday.
The report is expected to show a slow rise from an annual rate of 3.1% to 2.6% at the moment, with a reduction attributed to hurricanes Harvey and Irma in sales in retail, industrial production, real estate construction and real estate sales .
Investors will also be watching the University of Michigan's review of its consumer opinion index in October, with a noon release expected.
2. Dollar continues to increase and reaches a maximum of 3 months before GDP
The dollar continued a dispute against other competing currencies; This meeting began on Thursday as the US House of Representatives passed a budget resolution, fueling the hope that Congress will move forward with "big tax cuts" proposed by President Donald Trump.
The escape of the euro also gave support to the US currency following the decision of the European Central Bank to reduce its purchases of securities but to extend the program for at least another nine months until September next year.
Speculation about Trump's choice for the Fed presidency also boosted dollar gains.
The latest information suggested that the president would focus on deciding between Fed chief Jerome Powell and John Taylor, an economist at Stanford University.
The latter is generally considered the most aggressive among the five candidates on Trump's shortlist.
Although GDP data are expected, the dollar index, which measures the strength of the currency against a weighted basket of six major currencies, rose 0.18% to 94.72 at 08.01 hours, reaching its highest level since mid-July, while gold futures contracts expire. In December, at the Comex division of the New York Mercantile Exchange, it had unstable trades around the brand unchanged around its three-week high.
3. The results of the technology sector open the appetite for risk
A number of results from tech giants that were released after the close of the North American market were well received by market participants and pointed to solid gains in trading ahead of Friday's trading session.
Shares of Amazon (NASDAQ: AMZN) rose 7%, leading the group after the online retailer saw its sales increase in the latest quarterly results, while the company was also overseen by information that could be mobilizing to become a distributor pharmaceutical.
Microsoft (NASDAQ: MSFT) saw gains of 4% after exceeding earnings estimates due to gains on cloud services.
Google Alphabet's parent company (NASDAQ: GOOGL) was following this group, gaining 3% after the Internet giant reported an increase in ad volumes during the third quarter.
Shares of Intel (NASDAQ: INTC) rose more than 2 percent after the technology company posted high forecasts throughout the year due to the strength of the data center.
Outside the technology sector, Chevron (NYSE: CVX), Exxon (NYSE: XOM) and Colgate-Palmolive (NYSE: CL) are among the companies with results to watch, with disclosure expected ahead of Friday's opening.
4. Global stock markets increase due to gains in technology sector
The US futures market was poised for a bullish move on Friday as investors celebrated better-than-expected results in the tech sector after the next close and also awaited more results from major oil companies and the latest reading about the state of US economic growth. At 08:01, Dow blue chip futures gained 45 points, or 0.19%, S & P 500 futures increased 7 points, or 0.27%, while the Nasdaq 100 futures index rose 32 points or 0 , 52%.
Across the Atlantic, European stock markets rose sharply on Friday after positive results from the region; stocks continued to grow after investors saw the ECB's decision released a day earlier as dovish. A notable exception was Spain's IBEX 35, as the country continued to cross the political crisis with the desire for independence of the Catalan region.
Earlier, Asian stocks gained on Friday, as tech stocks were boosted by positive US giants and a stronger dollar boosted exporters' production patterns. Japan's Nikkei finished 1.2% higher, while China's Shanghai Composite gained about 0.3%.
5. Track oil for gains of 2% in the week prior to US shale oil production data
Oil prices were felt by investors reaping their profits on Friday, although US oil was on the way to gains around 2% due to expectations that OPEC could announce an extension of its agreement to reduce output .
Oil has jumped almost 1 percent on Thursday as Mohammed bin Salman, the Crown Prince of Saudi Arabia, has expressed support for the extension of the pact that ends in March 2018.
OPEC will hold an official meeting to discuss this proposal in November.
Market participants will be watching for increased shale oil production in the United States when Baker Hughes releases its latest data on sonar count just Friday.
Last week, the oilfield services company said its weekly drill count in operation in the United States was down seven and totaled 736, posting the third decline, which has led to the lowest level since June.
US oil futures fell 0.21 percent to $ 52.53 at 8:02 am while Brent crude fell 0.29 percent, with the barrel traded at $ 59.13.
Fonte: Investing
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quinta-feira, 26 de outubro de 2017

News do Dia: Banco Central derruba os juros: entenda como isso melhora sua vida
SigaOLucrooutubro 26, 2017 0 comentários

Tony Winston/Agência Brasília
Pela nova vez consecutiva, o Banco Central decidiu cortar os juros básicos da economia (Selic). Explicamos tudo o que você sempre quis saber sobre a Selic
Com a queda contínua da inflação e a recuperação da economia, o Banco Central decidiu derrubar a taxa básica de juros (Selic) para 7,5% ao ano. E isso afeta diretamente a sua vida. Quanto menor a taxa, melhor para você e para o País. Na prática, as famílias terão juros mais baixos em empréstimos e financiamentos; para as empresas, o custo de investir diminui e elas podem gerar mais empregos.
Queda de juros é um círculo virtuoso, mas essa redução só é possível se o País tiver as condições necessárias para que o Banco Central reduza a taxa. Nos últimos meses, o Governo do Brasil criou essas condições ao tomar medidas importantes, como a criação do teto dos gastos, colocar em votação a reforma da previdência, além de outras ações que reorganizaram a economia.
Montamos um tira-dúvidas para você saber tudo sobre o assunto. Confira.
Como é decidida a taxa de juros?
A evolução da taxa básica de juros (Selic) é decidida em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), formado pela diretoria do Banco Central. São oito encontros por ano, um a cada 45 dias.
A reunião ocorre em duas etapas. Na primeira parte, na terça-feira, é feita uma análise de mercado e de conjuntura. Durante a manhã e a tarde, técnicos do Banco Central apresentam análises da economia brasileira e internacional para os diretores.
Na quarta-feira, ocorre a segunda etapa da reunião. Essa parte do encontro, no entanto, conta somente com a presença dos diretores e do presidente do Banco Central.
Para que serve a taxa de juros?
Por ser usada como referência para todas as operações entre os bancos, a Selic influencia toda a economia brasileira. Quando ela sobe, o acesso ao crédito pela população fica mais difícil, resultando em diminuição do consumo. Se a taxa cai, ocorre o processo inverso.
Por que ela é usada para controlar a inflação?
Como a taxa Selic tem influência sobre o consumo, ela constitui a principal ferramenta do Banco Central para controlar os preços e a inflação.
No que ela afeta a atividade econômica?
Como o aumento da taxa Selic eleva a atratividade das aplicações em títulos da dívida pública, a tendência é que os investidores coloquem recursos em empréstimos para o Governo do Brasil, uma vez que o retorno passa a ser mais alto.
Quando ocorre o inverso, os investimentos no setor produtivo passam a ser mais viáveis, o que beneficia a economia durante períodos de economia fraca.
Por que é importante controlar a inflação?
Diante do histórico do Brasil com a hiperinflação, o respeito ao controle dos preços é um compromisso de que o Governo do Brasil atuará para evitar um cenário de inflação alta, que corrói salários, aumenta a desigualdade e afeta a estabilidade econômica.
Dessa forma, ao respeitar a meta de inflação, hoje em 4,5%, o governo dá mais segurança às famílias, às empresas e aos investidores de que está comprometido com a estabilidade e com os rumos da economia.
O que tem acontecido nos últimos meses?
Com mais otimismo diante da mudança de rumos da política econômica, as expectativas com a inflação melhoraram e os preços vêm caindo. A atividade econômica ainda está em processo de retomada, o que contribui para o que o Banco Central tenha espaço para realizar cortes na taxa Selic.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Banco Central via Governo do Brasil
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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

News do Dia: Temer inclui 13 aeroportos em programa de concessão; Congonhas não está na lista
SigaOLucrooutubro 25, 2017 0 comentários

Presidente Michel Temer
Brasília, 25 - O presidente Michel Temer editou o Decreto 9.180/2017, que inclui 13 aeroportos no Programa Nacional de Desestatização e os qualifica a serem concedidos à iniciativa privada no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A lista publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 25, não traz o Aeroporto de Congonhas, que havia sido anunciado em agosto deste ano como um dos 57 projetos de infraestrutura que o governo pretende leiloar neste e no próximo ano.

O Ministério dos Transportes vem manifestando a intenção de retirar Congonhas das privatizações, alegando questões técnicas e que a concessão iria complicar a situação financeira da Infraero. O ministro da pasta, Mauricio Quintella, disse esta semana que iria pedir uma reunião extraordinária do conselho do PPI para reavaliar a questão. O fim dos planos de entregar o aeroporto à iniciativa privada atende - pelo menos por ora - a pressões do PR. O decreto sem Congonhas foi publicado no mesmo dia da votação, pela Câmara, da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, cuja sessão será aberta nesta manhã. O partido comanda o Ministério dos Transportes e a Infraero e tem 38 deputados.

Lista

Pelo decreto, estão incluídos no pacote de concessões os seguintes aeroportos:

- Eurico de Aguiar Salles, em (ES);

- Gilberto Freyre, em Recife (PE);

- Marechal Rondon, em Várzea Grande (MT);

- Aeroporto de Macaé, em Macaé (RJ);

- Orlando Bezerra de Menezes, Juazeiro do Norte (CE);

- Presidente Castro Pinto, em Bayeux (PB);

- Presidente João Suassuna, em Campina Grande (PB);

- Santa Maria, em Aracaju (SE);

- Zumbi dos Palmares, em Maceió (AL);

- Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis (MT);

- Presidente João Batista Figueiredo, em Sinop (MT);

- Piloto Oswaldo Marques Dias, em Alta Floresta (MT);

- Aeroporto de Barra do Garças, em Barra do Garças (MT).

Segundo o decreto, os empreendimentos poderão ser concedidos individualmente ou em blocos, conforme decisão que será subsidiada por estudos de modelagem da desestatização. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) será responsável pela realização e pelo acompanhamento das medidas de desestatização, sob a supervisão do Ministério dos Transportes, que será responsável pela condução e aprovação dos estudos, projetos, levantamentos e pelas investigações que subsidiarão a modelagem das medidas de concessão.

O texto ainda diz que a Infraero encaminhará ao Ministério dos Transportes e à Anac os contratos e os convênios existentes, as informações, os dados e as plantas relativos aos aeroportos listados no decreto.

Licitações da Infraero

Além de inscrever no PPI os aeroportos que serão leiloados, o decreto de hoje, um ato de rotina do programa de concessões, vai também interromper um grande conjunto de licitações de áreas comerciais em aeroportos administrados pela Infraero que vinham ocorrendo numa linha contrária aos que defendem os leilões para reforçar o caixa federal. Conforme informou o

Estado

em setembro, a estatal pôs em oferta 68 espaços comerciais em 23 aeroportos, tudo para decidir ainda em outubro.

Na lista dessas licitações, estão empreendimentos em terminais que serão concedidos. Está em licitação, por exemplo, um contrato de 25 anos para aluguel de uma área no aeroporto de Recife para a instalação de um centro educacional.

Embora o governo já tenha anunciado a concessão desses aeroportos, a falta de um instrumento legal formalizando essa intenção vinha dando base legal para as licitações. A Infraero informou que, na ausência do decreto, manteve seu planejamento. Ou seja, ela vinha operando contratos como se os aeroportos fossem continuar com ela.

Segundo especialistas, esses contratos novos às vésperas da concessão podem reduzir o valor dos lances a serem oferecidos em leilão. Os potenciais concessionários considerarão no cálculo, eventualmente, indenizações a serem pagas para modificar o uso das áreas que a Infraero está licitando ou licitou recentemente.

Por causa desse conflito entre os leilões dos aeroportos e os novos contratos comerciais da Infraero, o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil editou uma portaria em abril deste ano limitando em 24 meses o prazo máximo para os contratos comerciais em aeroportos inscritos no programa de concessões e privatização.

No entanto, na ausência do decreto formalizando a inclusão dos novos aeroportos no programa de concessões, a Infraero vinha oferecendo contratos com prazo mais longo. Em setembro, por exemplo, a estatal licitou, por 25 anos, uma área de 28,5 metros quadrados no aeroporto de Congonhas antigamente ocupada pela Vasp. A concorrência foi vencida pelo único concorrente, a Leroy Merlin.

A reportagem do jornal

O Estado de S. Paulo

mostrando o verdadeiro "queimão" de áreas comerciais em aeroportos irritou o presidente Michel Temer, segundo informaram três fontes ao Estado. Na ocasião, ele telefonou para o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, para pedir explicações.

O presidente da Infraero, Antônio Claret, só não foi demitido porque Temer não quis comprar uma briga com parte da base aliada às vésperas da votação da segunda denúncia contra si. Claret é uma indicação de Valdemar da Costa Neto, que mesmo fora do Congresso, comanda boa parte da bancada do PR.

Temer cobrou também a demora na edição do decreto, que acabou dando base legal a todo esse conjunto de licitações pela Infraero.

(Luci Ribeiro e Lu Aiko Otta)

Fonte: EM

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terça-feira, 24 de outubro de 2017

News do Dia: Índice acionário de blue-chips da China atinge máxima de 26 meses com fim do congresso do Partido
SigaOLucrooutubro 24, 2017 0 comentários

© Reuters.
XANGAI/SYDNEY (Reuters) - O índice de blue-chips da China atingiu a máxima de 26 meses nesta terça-feira, impulsionado por ações dos setores de infraestrutura e imobiliário, uma vez que os investidores comemoraram um crescimento robusto dos lucros e ficaram confortáveis com a política econômica conforme o congresso do Partido Comunista chegava ao fim.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,73 por cento, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,22 por cento.
Cerca de 100 empresas listadas em Xangai divulgaram os resultados do terceiro trimestre, com o lucro líquido combinado avançando 47 por cento em relação ao ano anterior, de acordo com o Shanghai Securities News.
"O crescimento da demanda dos... produtores de matéria-prima e usuários ficou estável de modo geral em setembro", informou a corretora CLSA em uma nota.
"A demanda das indústrias ajudou a compensar a fraca demanda do setor imobiliário, uma tendência que continuará no quarto trimestre."
As negociações de ações "A" da China foram em geral calmas durante o Congresso do Partido, que terminou nesta terça-feira.
O presidente Xi Jinping apresentou um plano para orientar o desenvolvimento da China até 2050, inaugurando uma "nova era" de crescimento.
A alta dos mercados foi liderada pelos setores de infraestrutura e imobiliário, que se recuperaram após a fraqueza recente por preocupações de que Pequim poderia não vai afrouxar as restrições do mercado imobiliário em breve.
As ações de matérias-primas também se estabilizaram depois de apresentarem um crescimento sólido nos primeiros nove meses do ano.
O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, tinha queda de 0,25 por cento às 7:39 (horário de Brasília), com 547,74 pontos, não muito longe da máxima de 10 anos de 554,63 pontos atingida na semana passada.
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,50 por cento, a 21.805 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,53 por cento, a 28.154 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,22 por cento, a 3.388 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,73 por cento, a 3.959 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,02 por cento, a 2.490 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,08 por cento, a 10.743 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,45 por cento, a 3.334 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,06 por cento, a 5.897 pontos.
(Por Swati Pandey, Luoyan Liu e John Ruwitch)
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