quinta-feira, 30 de novembro de 2017

News do Dia: Dez mil dólares: qual o futuro do Bitcoin?
SigaOLucronovembro 30, 2017 0 comentários

Criptomoeda alcançou o mais novo pico nesta quarta, ultrapassando o patamar dos 10.000, deixando investidores e economistas interessados e incrédulos.

Bitcoin
A criptomoeda passou da marca dos 10.000 dólares nesta quarta-feira
(Thomas Trutschel/Getty Images)
Ele é assunto na fila do almoço, em eventos, na televisão, em sites de investimento. O Bitcoin, a criptomoeda mais famosa do mundo, deixou de ser usada apenas nos submundos da internet, e passou a ser um dos investimentos mais comentados do planeta.

O motivo é sua valorização. A moeda valia 997 dólares no início do ano, chegou a 6.750 no início de novembro, bateu 10.000 dólares na última noite  e chegou a 11.300 na tarde desta quarta-feira.
Somente em 2017, o Bitcoin viu seu valor subir mais de 1.000%, o número de transações aumentou 55% e uma média de 30.000 carteiras digitais foram criadas por dia. A euforia se espalhou para outras moedas. O Ethereum, outra criptomoeda, passou dos 500 dólares e já acumula alta de 5.000% no ano.
De acordo com um relatório do banco Goldman Sachs, o mercado de criptomoedas valia cerca de 120 bilhões de dólares em agosto deste ano, com o Bitcoin correspondendo a cerca de 50% do total. Hoje, com a alta recente do Bitcoin, o valor já chega perto de 200 bilhões de dólares. Há mais de 800 criptomoedas, mas apenas nove têm valor total que excede 1 bilhão de dólares. Há cerca de 11 milhões de investidores em moedas no mundo.
Há cerca de um mês, o analista de investimentos da Empiricus Research, Felipe Miranda, afirmou que o Bitcoin é o tipo de investimento que é preciso ter, pois os ganhos podem ser astronômicos, o que minimiza o risco real de se perder tudo.
O investidor de risco americano Michael Novogratz, presidente do grupo de investimentos Galaxy, recentemente afirmou que a moeda pode chegar a uma marca de 40.000 dólares em dezembro do ano que vem. Para Novogratz, mesmo o Ethereum deve valer por volta do triplo da atual cotação no médio prazo. A Chicago Mercantile Exchange, a bolsa de Chicago, afirmou que deve começar a negociar futuros de Bitcoin até o final do ano.
A pergunta obrigatória é: pra onde vai o Bitcoin? Os apelos do Bitcoin são três: a escassez natural, já que o montante total de moedas é de 21 milhões de unidades, e uma nova moeda é dada para quem ajuda a criptografar operações na cadeia (atualmente existem entre 16 e 17 milhões de bitcoins disponíveis e o último deve ser minerado em 2140); o risco de as moedas fiduciárias perderem valor no longo prazo em uma época que Bancos Centrais compram ativos de governos para equilibrar cotações; e o apelo da anonimidade.
Para Philip Coggan, editor da revista The Economist e autor do blog Buttonwood, essas três razões explicam por que há alguma demanda pelo Bitcoin, mas não por que há tamanha demanda. “As pessoas compram Bitcoin porque elas esperam que outros comprem esses ativos delas a um preço maior. É a definição da teoria do mais tolo”, escreveu Coggan.
Ou seja: se as pessoas tentassem vender suas posições de Bitcoin de uma só vez, o preço iria cair e a fortuna iria secar. O próprio presidente do Banco Central brasileiro, Ilan Goldfajn, afirmou que trata-se da “típica bolha ou pirâmide que existem na economia há centenas de anos”.
Para Marie Owens Thomsen, estrategista-chefe Global do Indosuez Wealth Management, braço de gestão de fortunas do banco Crédit Agricole, o Bitcoin pode ser uma bolha e um investimento simultaneamente. “Creio que criptomoedas estejam aqui para ficar de alguma maneira ou de outra, embora o atual entusiasmo seja parecido com a corrida do ouro do século 19”.
Para Thomsen, não é possível mensurar o real valor do Bitcoin, mas ativos com um suprimento finito tendem à apreciação e a manter seu valor razoavelmente alto. Some-se isso ao excesso de liquidez no mundo, com taxas de juros baixas nas principais economias, e a explicação para o recorde do Bitcoin é parecido com a das obras de arte. Há duas semanas, um quadro de Leonardo Da Vinci, o Salvator Mundi, foi leiloado pelo valor recorde de 450 milhões de dólares.
O Bitcoin não tem valor fundamental, não é comparado a uma ação ou a uma commodity, não oferece um fluxo de pagamentos, nem é um direito sobre um ativo real que produz riqueza. “Trata-se de uma classe completamente nova de ativo econômico. Na teoria econômica tradicional, o Bitcoin não tem uma classificação específica. Ele inclusive tem um uso para cada pessoa: pode ser usado para transações, remessas de dinheiro internacional, investimento ou reserva de valor”, afirma Gabriel Aleixo, co-fundador do Bitcoin Hub Brasil, centro de estudos em Bitcoin, e pesquisador no Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro.
Na teoria econômica são três as funções de uma moeda: reserva de valor, unidade de contagem e meio de pagamento. O Bitcoin é mais utilizado como reserva de valor do que como meio de pagamento, motivo pelo qual a liquidez da moeda ainda é baixa no varejo, mas alta como investimento. Boa parte dessa reserva é mantida porque há uma expectativa no mercado de que a moeda seja utilizada eventualmente como um meio de pagamento.
Por exemplo, quando surgem boatos de que a Amazon, a maior varejista digital do mundo, pode começar a aceitar o Bitcoin como forma de pagamento, o câmbio da moeda é fortemente afetado para cima. “A pergunta que eu faço é: o Bitcoin tem valor em si mesmo? O valor dele é dado pela confiança e pelo uso, é o que as pessoas dão a ele”, afirma Fabrício Sanfelice, diretor de Marketing da Atlas Project, empresa especializada em investimentos e arbitragem em Bitcoin.
Há diversos entraves para que o Bitcoin se torne uma moeda com liquidez para o varejo, a começar pela evolução do funcionamento do serviço. Para Aleixo, essa situação deve ser resolvido dentro dos próximos 2 anos, com mais investimentos na plataforma que possibilitem um maior número de pagamentos por segundo. “Hoje, como moeda, o Bitcoin é muito utilizado para remessas internacionais por ser menos complicado e burocrático do que o serviço dos bancos. A usabilidade precisa ser melhorada para compras no varejo e creio que a escalabilidade também. Nos próximos anos será possível processar milhares de pagamentos por segundo, ao invés de dezenas, com uma plataforma mais amigável ao usuário, pelos avanços na tecnologia”, afirma.
Mas isso também passa por reconhecimentos oficiais. Em abril deste ano, o parlamento japonês foi pioneiro ao reconhecer o Bitcoin, junto de outras criptomoedas, como meio de pagamento legal e estabelecer companhias com reconhecimento oficial para trocas da moeda. Segunda uma pesquisa da rede de TV NHK, o número de estabelecimentos que aceita a moeda passou de 900 em 2015, para 4.200 em 2016. Espera-se que 300.000 estabelecimentos o aceitem até o final deste ano, segundo dados da bitFlyer, maior operadora de Bitcoin do Japão. No Brasil, o uso da moeda não é regulamentado, mas o Banco Central adverte contra o uso pelos riscos da operação.
O mercado de Bitcoin espera que regulações aprovadas juntas à Comissão de Mobiliários e Trocas dos Estados Unidos, (SEC), tragam mais regularidade e atraiam também os maiores fundos de investimento. Caso investidores que dão prioridade a formas mais tradicionais de aplicações embarquem no mercado, o preço pode subir ainda mais.
O fato de contratos futuros estarem sendo negociados também é positivo, já que eles estabelecem um preço no longo prazo e traçam um horizonte mais claro para a moeda. Na semana passada, a Comissão de Commodities e futuros dos Estados Unidos permitiu que a plataforma de trocas LedgerX negocie opções de compra de Bitcoin a 10.000 dólares em dezembro de 2018 — implicando que o preço deve estar mais alto do que isso até lá.
Thomsen, da Indosuez , acredita que as criptomoedas estão em situação semelhante ao episódio das empresas ponto-com no começo dos anos 2000: é difícil prever quais vão continuar e quais vão sucumbir. Mas que elas vieram para ficar, não há muitas dúvidas. “A alta de mais de 10 vezes só neste ano mostra que o espaço para crescer é vasto. No entanto, eu alertaria investidores contra comprar na alta ou vender na baixa. Com o tamanho espetacular do avanço em 2017, é preferível esperar por uma correção antes de entrar na onda”.

Fonte: EXAME
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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

News do Dia: Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quarta-feira
SigaOLucronovembro 29, 2017 0 comentários

© Reuters.
Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 29 de novembro, sobre os mercados financeiros:
1. Bitcoin ultrapassa US$ 10.000, alta de mais de US$ 2.000 em apenas 4 dias
O bitcoin continuava a subir nesta quarta-feira, ultrapassando o patamar simbólico de US$ 10.000 durante a noite após subir mais de US$ 2.000 em apenas quatro dias.
Entre o fervor por moedas digitais, o bitcoin lidera o debate uma vez que fortes fãs insistem que a criptomoeda só poderá subir, com o iminente lançamento de contratos futuros de bitcoin abrindo o caminho para investidores institucionais entrarem no jogo.
Entretanto, detratores alertam que seu aumento de 1.000% neste ano com uma capitalização de mercado de mais de US$ 180 bilhões, ultrapassando empresas blue-chip como McDonald's, IBM (NYSE:IBM) ou GE é uma evidência de bolha apenas esperando para estourar.
O Pension Partners analisou os números e se o bitcoin repetir o ganho percentual estelar desse ano em 2018, passaria da capitalização de mercado de US$ 1,5 trilhão, mais do que o valor de qualquer empresa no mundo.
Na corretora norte-americana Bitfinex, o bitcoin estava cotado a US$ 10.807,0, alta de US$ 909,0 ou 9,18% às 09h10 desta quarta-feira após ter subido, mais cedo, a US$ 10.884,0.
2. Dólar estável com reforma tributária e Coreia do Norte em observação
O dólar apresentava negociações agitadas em torno da marca de inalterado frente a outros importantes rivais nesta quarta-feira, já que investidores observavam os desdobramentos em torno da reforma tributária dos EUA e mantinham uma posição cautelosa enquanto tensões com a Coreia do Norte ressurgiam.
As possibilidade de um corte de impostos nos EUA pareciam melhorar após republicanos no Senado apresentarem seu projeto em uma votação em comitê partidário que estabeleceu uma votação no Senado já na quinta-feira.
Entretanto, os detalhes da medida permaneciam incertos e líderes republicanos admitiam que eles ainda teriam que obter votos necessários à aprovação no Senado, onde possuem uma maioria pequena de 52 a 48.
Enquanto isso, tensões ressurgiam após a Coreia do Norte afirmar ter lançado com êxito um novo tipo de míssil balístico intercontinental que, segundo o país, seria capaz de atingir a parte continental dos EUA.
O lançamento, o primeiro de Pyongyang desde 25 de setembro, aconteceu após os EUA terem classificado a Coreia do Norte como um país que apoia o terrorismo em 20 de novembro.
Em resposta ao lançamento, Donald Trump, presidente norte-americano, afirmou que "era uma situação com a qual termos que lidar".
Às 09h11, o índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, dava a volta por cima das perdas prévias e avançava 0,01% para 93,21.
3. EUA preparados para 2º olhar para o crescimento enquanto Yellen entra em jogo
Ainda no tocante ao dólar, o foco dos dados econômicos desta quarta-feira será a segunda estimativa do crescimento do PIB do terceiro trimestre a ser divulgado às 11h30 desta quarta-feira, que deverá apresentar uma revisão para cima de 3,0% para 3,2%.
Ainda na agenda, as vendas pendentes de imóveis em outubro serão divulgadas às 13h00, ao passo que o Livro Bege do Bege tem divulgação marcada para as 17h00.
Além disso, os mercados estarão atentos à apresentação de Janet Yellen, presidente do Fed que está deixando o cargo, sobre economia nesta quarta-feira perante a Comissão Econômica Conjunta do Congresso no Capitólio.
Em declarações feitas na semana passada, Yellen manteve sua previsão de que a inflação norte-americana logo irá se recuperar, mas ela afirmou estar "muito incerta" sobre isso e estar aberta à possibilidade de que os preços permaneçam baixos nos próximos anos.
4. Libra impulsionada por relatórios de contas do Brexit
A libra estava em alta frente ao dólar e ao euro nesta quarta-feira em meio a sinais de que o Reino Unido e a União Europeia estão à beira de um avanço no Brexit.
De acordo com relatórios, ambas as partes concordaram em definir um total que o Reino Unido deverá pagar à União Europeia como parte de sua saída do bloco econômico. Em princípio, a Grã-Bretanha tinha acordado em assumir responsabilidades de até 100 bilhões de euros (87 bilhões de libras ou US$ 119 bilhões), embora o pagamento líquido pudesse ser bem menor e seria distribuído ao longo do tempo.
Embora as discussões quanto à fronteira irlandesa permanecessem sem solução, a conta do divórcio era um dos maiores obstáculos colocados pela União Europeia antes de avançar com negociações sobre relações comerciais futuras.
5. Petróleo cai com olhos em estoques e reunião da Opep
Preços do petróleo continuavam o declínio desta semana na quarta-feira em meio a especulações de que os dados semanais dos estoques, previstos ainda para este dia, apresentarão um aumento surpreendente nos estoques norte-americanos de petróleo bruto.
Após os mercados fecharem na terça-feira, o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) afirmou que os estoques de petróleo dos EUA tiveram aumento de 1,8 milhão de barris na semana passada. Isso se compara às expectativas dos analistas de redução em torno de 3,1 milhões de barris.
A Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês), divulgará seu relatório semanal oficial de oferta de petróleo referente à semana encerrada em 24 de novembro às 13h30 desta quarta-feira.
Participantes do mercado também estavam cautelosos antes da reunião de ministros do petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros importantes produtores em Viena, na próxima quinta-feira, para decidir se estendem seu acordo atual sobre a produção para além do prazo de encerramento em março de 2018.
A maioria dos analistas do mercado espera que o cartel do petróleo estenda os cortes na produção por mais nove meses até o fim do ano que vem, mas os termos não estão muito claros uma vez que a Rússia emitiu sinais contraditórios se irá ou não apoiar esta decisão.
Às 09h12,contratos futuros de petróleo dos EUA recuavam 0,79% para US$ 57,53 ao passo que o petróleo Brent recuava 1,01% para US$ 62,60.
Fonte: Investing

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

News do Dia: Preços do ouro estáveis próximos de máxima de seis semanas
SigaOLucronovembro 28, 2017 0 comentários

© Reuters.
Os preços do ouro permaneciam estáveis, próximos à máxima de seis semanas nesta terça-feira, já que a percepção sobre o dólar permanecia vulnerável em meio a preocupações quanto aos futuros aumentos das taxas de juros e incertezas sobre uma possível reforma tributária norte-americana.
Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York, contratos futuros de ouropermaneciam pouco alterados, cotados a US$ 1.295,10 a onça troy por volta das 11h05, descolando-se de US$ 1.299,00, máxima de seis semanas atingida na sessão anterior.
A percepção sobre a moeda norte-americana permanecia vulnerável após a divulgação, na semana passada, das atas da reunião de novembro do Federal Reserve, que mostraram alguns membros preocupados com o fato de que a inflação ficaria abaixo da meta de 2% do banco por mais tempo do que o esperado.
Investidores também aguardavam a audiência de confirmação, ainda nesta terça-feira, do nomeado à presidência do Federal Reserve, Jerome Powell, com expectativas de que ele possa fornecer algumas indicações sobre futuras decisões de política monetária.
Em comentários preparados para a audiência e divulgados na segunda-feira, Powell afirmou: "Esperamos que as taxas de juros subam um pouco mais e o que tamanho de nosso balanço patrimonial diminua gradualmente".
Participantes do mercado também continuavam a se concentrar no plano potencial de reforma tributária dos EUA. O presidente Donald Trump deverá se reunir com senadores do Partido Republicano na terça-feira para discutir os esforços do partido para aprovar a legislação da reforma tributária.
índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,15% para 92,99, ainda próximo da mínima de uma semana de 93,64, atingida na sexta-feira.
O ouro é sensível a movimentos tanto nas taxas de juros dos EUA quanto no dólar. Um dólar mais fraco torna o ouro mais barato a detentores de moedas estrangeiras, ao passo que um aumento nas taxas de juros dos EUA aumenta o custo de oportunidade de se ter ativos de baixo rendimento como o ouro.
Ainda na divisão Comex, contratos futuros da prata tinham alta de 0,29% e eram negociados a US$ 17,07 por onça troy.
Fonte: Investing
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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

News do Dia: Preços do petróleo começam a semana na defensiva com iminência da reunião da Opep
SigaOLucronovembro 27, 2017 0 comentários

© Reuters.
Os preços do petróleo estavam um pouco mais baixos nesta segunda-feira, já que mercados de energia aguardavam a amplamente esperada reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para ver se os maiores produtores de petróleo têm planos de estender seu acordo atual de cortes na produção.
Contratos futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate recuavam US$ 0,57, ou cerca de 1%, com o barril negociado a US$ 58,68 às 06h40.
Subiram para US$ 59,05 na sexta-feira, seu menor nível desde sexta-feira, maior nível desde julho de 2015, devido, em parte, ao fechamento do oleoduto Keystone, que transporta 590.000 barris por dia ao conectar campos petrolíferos no Canadá aos Estados Unidos, por conta de um vazamento, o que diminuiu os estoques no centro de armazenamento em Cushing, Oklahoma.
Além disso, o petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, estavam pouco alterados a partir do fechamento prévio em US$ 63,53 o barril.
O WTI ganhou cerca de 4,2% na semana passada, ao passo que o Brent teve avanço de cerca de 1,8%.
Ministros do petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros importantes produtores se reunirão em Viena na próxima quinta-feira para decidir se estendem seu acordo atual sobre a produção para além do prazo de encerramento em março de 2018.
A Rússia afirmou na sexta-feira que está pronta para apoiar a extensão do acordo, mas não mencionou o quanto essa extensão deveria durar após o vencimento em março.
Nos termos originais do acordo, a Opep e outros 11 produtores externos à organização, liderados pela Rússia, concordaram em reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia durante os seis primeiros meses de 2017. O acordo foi estendido em maio desse ano por um período de nove meses até março de 2018 em uma aposta de reduzir os estoques mundiais e dar sustentação aos preços do petróleo.
Os cortes na produção conduzidos pela Opep têm sido um dos principais catalisadores que sustentaram o rali recente dos preços do petróleo em meio a expectativas de que o reequilíbrio nos mercados de petróleo está em andamento.
Entretanto, temores de que a crescente produção norte-americana teria impacto nos esforços da Opep para retirar o excesso de oferta dos mercados têm evitado que os preços subam muito, de acordo com participantes do mercado.
A produção doméstica dos EUA teve recuperação de quase 15% desde seu nível mínimo mais recente em meados de 2016 e o aumento na atividade de extração significa que a produção deverá crescer ainda mais, já que os produtores estão atraídos pelos preços que estão subindo.
Em outras negociações de energia nesta quinta-feira, contratos futuros de gasolinapermaneciam estáveis em US$ 1,779 o galão, ao passo que o óleo de aquecimentorecuava US$ 0,011 para US$ 1,943 o galão.
Contratos futuros de gás natural com vencimento avançavam US$ 0,07, ou 2,4%, para US$ 2,986 por milhão de unidades térmicas britânicas.
Fonte: Investing

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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

News do Dia: PF prende ex-chefe da Casa Civil de Cabral em nova fase da Lava Jato no RJ
SigaOLucronovembro 23, 2017 0 comentários

© Reuters.
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira o ex-chefe da Casa Civil do Rio de Janeiro Regis Fichtner por suspeita de ter recebido ao menos 1,5 milhão de reais em propina dentro do esquema milionário de corrupção liderado pelo ex-governador Sérgio Cabral na administração do Estado.
O juiz federal Marcelo Bretas decretou a prisão de Fichtner e de mais três pessoas, além de mandados de condução coercitiva e busca e apreensão, como parte de um aprofundamento das investigações sobre o esquema de corrupção envolvendo agentes públicos estaduais e empresas de diversos setores.
Imagens aéreas da TV Globo mostraram agentes da PF dentro do apartamento de Fichtner em um prédio de luxo na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense, onde o ex-secretário da Casa Civil foi preso no início da manhã.
A Polícia Federal afirmou, em nota, que são investigados os crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro como parte da chamada Operação C´est fini -- referência à expressão na língua francesa que significa "é o fim".
De acordo com o Ministério Público Federal, Fichtner é suspeito de ter atuado em favor de empresas em troca de propina durante o período em que foi chefe da Casa Civil do governo de Cabral, que está preso desde o fim do ano passado.
"Ao que tudo indica, Regis Fichtner era uma peça da organização criminosa responsável por praticar atos que beneficiassem as empresas de agentes envolvidos no esquema; e, em contrapartida, recebia montantes vultosos de propina", afirmou Bretas em seu despacho determinando a prisão preventiva de Fichtner, que foi suplente de Cabral no Senado Federal antes de ocupar a Casa Civil do governo fluminense de 2007 a 2014.
Ao justificar a prisão, o magistrado ressaltou ainda que, segundo o MPF, Fichtner tem realizado alguns "movimentos suspeitos" que demonstram tentativa de impedir as investigações, como o encerramento de conta de email usada para troca de mensagens com integrantes das organizações criminosas.
Não foi possível fazer contato de imediato com representantes de Fichtner.
Por Pedro Fonseca via Investing

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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

News do Dia: Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta quarta-feira
SigaOLucronovembro 22, 2017 0 comentários

© Reuters.
Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 22 de novembro, sobre os mercados financeiros:
1. S&P próximo de 2.600 pontos antes da pausa do feriado
O mercado futuro dos EUA apontava para um dia de negociações calmas nesta quarta-feira enquanto investidores se preparam para o feriado do Dia de Ação de Graças. As negociações deverão ser tradicionalmente menores com Wall Street fechada na quinta-feira e fechando mais cedo, às 13h em horário local (16h em horário de Brasília), na sexta-feira. Às 09h01, o índice blue chip futuros do Dow subia 28 pontos, ou 0,12%, os futuros do S&P 500 avançavam 1 ponto, ou 0,03%, e os futuros do Nasdaq 100recuavam 1 ponto, ou 0,02%.
Os poucos ganhos sugeriam que o S&P 500 poderia novamente mirar em 2.600 pontos, tendo ultrapassado brevemente este nível psicológico na terça-feira apenas para reduzir ganhos e fechar pouco menos de um ponto abaixo. Todos os três maiores índices de referência dos EUA fecharam em máximas recordes na terça-feira.
Esse encerramento em alta se traduziu em outra máxima recorde em mercados de capitais globais na quarta-feira, impulsionados por perspectivas otimistas de crescimento e resultados corporativos e também pelo entusiasmo incontrolável dos investidores em ações do setor de tecnologia.
Bolsas europeias estavam majoritariamente em alta nesta quarta-feira embora o DAXalemão tenha permanecido sob pressão devido a dúvidas quanto aos próximos movimento da chanceler Angela Merkel para formar um governo no motor da economia da zona do euro.
Mais cedo, bolsas asiáticas fecharam com ganhos sólidos; o Hang Seng de Hong Kong fechou acima dos 30.000 pontos pela primeira vez em 10 anos.
2. Petróleo atinge máxima de dois anos e meio antes de dados
Os preços do petróleo ainda subiam nesta quarta-feira, com a referência norte-americana atingindo seu melhor nível desde julho de 2015 em meio a especulações de que os dados com divulgação prevista ainda para este dia mostrarão uma grande redução nos estoques norte-americanos
Após os mercados fecharem na terça-feira, o Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) afirmou que os estoques de petróleo dos EUA tiveram redução de 6,4 milhões de barris na semana passada. Isso se compara às expectativas dos analistas de redução em torno de 2,1 milhões de barris.
A Administração de Informação de Energia dos EUA divulgará seu relatório semanal oficial dos estoques de petróleo às 13h30 desta quarta-feira e as expectativas são de redução em torno de 1,5 milhão de barris.
Em pauta devido ao encurtamento da semana por conta do feriado, participantes do mercado também estarão atentos à produção de shale oil dos EUA quando a Baker Hughes divulgar seus mais recentes dados da contagem semanal de sondas às 16h00.
Especificamente, contratos futuros de petróleo dos EUA avançavam 1,97% para US$ 57,95 às 09h02, enquanto o petróleo Brent subia 1,13%, com o barril negociado a US$ 63,28.
3. Atenção às atas do Fed com Yellen admitindo incerteza quanto à inflação
O Federal Reserve divulgará nesta quarta-feira, às 17h, as atas de sua mais recente reunião de política monetária. O banco central norte-americano deixou as taxas de juros inalteradas após sua reunião em 1º de novembro e sinalizou ter intenção de elevar as taxas de juros em dezembro, já que os membros da instituição observaram crescimento econômico "sólido" e retração no mercado de trabalho.
O Fed deverá realizar sua última reunião do ano de política monetária em 12 e 13 de dezembro, com futuros da taxa de juros agora apostando em cerca de 100% de chances de um aumento das taxas em dezembro, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.
Após o mercado fechar na terça-feira, Janet Yellen, presidente do Fed, reiterou que o banco central norte-americano deveria continuar a elevar gradualmente as taxas de juros para evitar que tanto a inflação quanto o desemprego fiquem muito baixos.
Entretanto, embora Yellen tenha previsto que a inflação se recupere no próximo ano ou em dois anos, ela admitiu estar "muito incerta quanto a isso. Meus colegas e eu não estamos certos de que isso seja transitório, e estamos monitorando de forma muito próxima a inflação".
4. Bens duráveis entram em cena
Entre os dados divulgados nesta quarta-feira, o foco provavelmente estará nos pedidos de bens duráveis em outubro às 11h30, com expectativas de uma desaceleração que, no entanto, mantém a força subjacente. O consenso das projeções é que o relatório mostrará que os pedidos de bens duráveis tiveram aumento de 0,3% no mês passado na sequência de um salto de 2,0% em setembro.
O número dos pedidos de bens duráveis tem projeção de aumento de 0,5%, após a elevação de 0,7% no mês anterior.
Além do relatório de bens duráveis, pedidos iniciais de seguro-desemprego e a leitura revista da percepção do consumidor de Michigan em novembro também estarão em pauta.
5. Reino Unido apresenta orçamento em meio a negociações do Brexit
Philip Hammond, ministro britânico das finanças, deverá apresentar o orçamento do Reino Unido ao parlamento às 10h30 desta quarta-feira enquanto o país continua suas negociações para deixar a União Europeia.
O orçamento será apresentado durante um momento incerto enquanto o Reino Unido tenta avançar nas negociações do Brexit e começa a negociar acordos futuros com seu maior parceiro comercial.
Acredita-se que Hammond terá pouco espaço para o tipo de movimentação arrojada de orçamento que muitos em seu Partido Conservador estão pedindo para ajudar as famílias após anos de cortes em gastos públicos.
Em vez isso, espera-se amplamente que ele mantenha suas normas de orçamento e avance cuidadosamente em medidas para acelerar a construção de imóveis e melhorar a fraca produtividade britânica.
Fonte: Investing

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