quinta-feira, 30 de agosto de 2018

News do Dia: Seguindo cena externa, Ibovespa futuro inicia sessão com perdas
SigaOLucroagosto 30, 2018 0 comentários

© Reuters.
O índice futuro do Ibovespa abriu a sessão desta quinta-feira com perdas de 0,61% aos 78.642 pontos, após uma sessão positiva na jornada de ontem. O dia é marcado por perdas nos mercados da Europa e também nos índices futuros de Wall Street.
O clima é de cautela: as conversas entre os EUA e Canadá para a reedição do Nafta deverão produzir algum resultado até pelo menos o pregão de amanhã. Um colapso ou uma pausa nas negociações poderá enfraquecer a influência americana na região, deixando espaço para mais conflitos comerciais.
“Os investidores estão relativamente pessimistas e cautelosos por enquanto, em meio a níveis baixos de volume de negociações, uma vez que ainda há preocupações sobre o avanço da disputa comercial entre a China e os EUA”, disse Yan Kaiwen, analista da China Fortune Securities.
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 0,70 por cento em agosto depois de subir 0,51 por cento em julho, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira. O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.
A taxa de desocupação (12,3%) no trimestre de maio a julho de 2018 registrou queda (-0,6 ponto percentual) em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2018 (12,9%). Em relação ao mesmo trimestre de 2017 (12,8%), também houve redução (-0,5 p.p.).
O mercado deve ficar atento ao cenário eleitoral. Termina hoje o prazo para o ex-presidente Lula apresentar a defesa aos pedidos de impugnação ao registro de sua candidatura à presidência pelo Partido dos Trabalhadores e a expectativa é que o tema possa ser discutido já amanhã, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A divulgação da pesquisa DataPoder360, aponta que o ex-presidente Lula como capaz para transferir votos para Fernando Haddad, tornando o ex-prefeito de São Paulo competitivo para ir ao segundo turno, deve contribuir para um novo dia de incertezas.
Bolsas Internacionais
Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,09 por cento, a 22.869 pontos. Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 0,89 por cento, a 28.164 pontos. Em Xangai, o índice SSEC perdeu 1,14 por cento, a 2.737 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 1,05 por cento, a 3.351 pontos.
Com os mercados abertos, o dia é de perdas para a maior parte das praças europeias. Em Frankfurt, o DAX tem queda de 0,42% aos 12.508,24 pontos, enquanto que em Londres o FTSE registra desvalorização de 0,62% aos 7.516,34 pontos. Já em Paris, o CAC cai 0,25% aos 5.487,38 pontos.
Commodities
A sessão desta quinta-feira na bolsa de mercadorias de Dalian, na China, foi marcada pela leve recuperação nos preços dos contratos futuros do minério de ferro. O ativo com data de vencimento em janeiro de 2019, o mais líquido, teve ganhos de 0,1% e fechou o dia a 484,50 iuanes por tonelada, o que representa uma variação de 50 centavos de iuan.
Já para o vergalhão de aço, que é transacionado na também chinesa bolsa de mercadorias de Xangai, a quinta-feira foi de perdas para quase todos os contratos. O ativo com maior volume de negócios, para janeiro do ano que vem, teve queda de 106 iuanes para um total de 4.118 iuanes por tonelada. Já o segundo papel em liquidez, para outubro deste ano, recuou 58 iuanes, a 4.375 iuanes por tonelada.
No caso do petróleo, a sessão é marcada por avanço nos preços nos mercados internacionais. A referência negociada em Nova York, o WTI tem valorização de 0,58%, ou US$ 0,40, a US$ 69,91. Em Londres, o barril do tipo Brent ganha 0,66%, ou US$ 0,51, a US$ 77,97.
Mercado Corporativo
O conselho de administração da Companhia Siderúrgica Nacional (SA:CSNA3) decidiu cancelar os dividendos declarados no dia 17 de agosto, no valor de 890 milhões de reais, após a justiça bloquear o pagamento previsto para o dia 30 deste mês, disse a siderúrgica em fato relevante na noite de quarta-feira.
A CSN disse que pretende utilizar os recursos não distribuídos para amortizar obrigações de curto prazo, que com o pagamento dos dividendos seriam alongadas.
“A companhia reitera sua confiança na rápida continuidade do alongamento de seu passivo financeiro, por meio do seu programa de desinvestimento em curso e da constante melhora operacional”, disse a empresa em fato relevante.
A PDG Realty (SA:PDGR3) anunciou que irá realizar uma reunião do Conselho de Administração até 19 de setembro para deliberar sobre a proposta de grupamento das ações de emissão da companhia, bem como definir o fator de grupamento e o tratamento a ser dispensado às frações de ações resultantes, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira.
O grupo Ultrapar (SA:UGPA3) anunciou nesta quarta-feira a nomeação de Marcelo Araújo como diretor da companhia e superintendente da rede de postos de combustível Ipiranga a partir de 1º de outubro.
O anúncio aconteceu minutos depois da rede de varejo Marisa Lojas (SA:AMAR3) ter anunciado a renúncia de Araújo, que servia como presidente-executivo da companhia. Na Ultrapar, Araújo substituirá Leocadio Antunes Filho, que vai ajudar na transição do cargo para Araújo até o final do ano.
A Caixa Seguridade fechou novo acordo com os franceses da CNP Assurances, que pagarão 4,65 bilhões de reais para poder vender produtos das áreas de vida, prestamista e previdência até 2041 nas agências da Caixa Econômica Federal.
Na prática, a Caixa Seguridade renova em novas bases um antigo acordo que tem com a CNP Assurances e que vence em 2021. Um impasse na longa negociação entre os sócios para renovação foi um dos motivos que levaram a Caixa Seguridade a desistir de listar suas ações na bolsa paulista no ano passado.
Na nova joint venture, batizada de Caixa Seguros Holding, a Caixa Seguridade terá 60 por cento do capital, mas apenas 49 por cento das ações ordinárias, enquanto a CNP terá 40 por cento do capital, mas 51 por cento das ações votantes.
A Petrobras (SA:PETR4) iniciou a retomada das atividades em sua maior refinaria, a Replan, em Paulínia (SP), que chegou a ser interditada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) após uma explosão na semana passada, informou a companhia em comunicado.
A petroleira adicionou que, com isso, espera que 50 por cento da capacidade de produção da refinaria, de mais de 400 mil barris por dia, esteja normalizada em um período de até uma semana.
O anúncio da Petrobras vem na sequência da desinterdição da Replan, divulgado pouco antes pela ANP depois de uma verificação das condições de segurança da unidade.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou nesta quarta-feira as primeiras empresas aptas a participar da 5ª Rodada de partilha do pré-sal, informou a reguladora em comunicado.
Foram aprovadas a britânica BP, a chinesa CNODC, a alemã DEA Deutsche Erdoel, a QPI, do Catar, a anglo-holandesa Shell e a francesa Total. Ao todo, 12 empresas manifestaram interesse à ANP, e outras solicitações serão analisadas nas próximas reuniões da Comissão Especial de Licitação (CEL) da autarquia.
Agenda de Autoridades
O presidente Michel Temer viaja nesta quinta-feira para o Rio de Janeiro, onde vista a Central Administrativa da Intervenção Federal e participa de reunião para acompanhar a ação na cidade. O presidente participa ainda de almoço em sua homenagem oferecido pelo Comandante Militar do Leste, General de Exército Braga Netto.
Na parte da tarde, já em Brasília, se reúne com o Ministro Dias Toffoli, Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. O dia chega ao fim com reunião com Eduardo Refinetti Guardia, Ministro de Estado da Fazenda; Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello, Ministro de Estado do Trabalho; Grace Maria Fernandes Mendonça, Advogada-Geral da União; Deputado Paulinho da Força (SD/SP); Admilson Moreira, Secretário Executivo – SE/MTb; Mauro Rodrigues, Secretário de Relação do Trabalho - SRT/MTb; Ricardo Patah, Presidente da União Geral dos Trabalhadores – UGT; Adilson Araújo, Presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB; Miguel Torres, Presidente da Força Sindical interino; João Carlos Gonçalves, Secretário-Geral da Força Sindical.
A agenda do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, tem como compromissos a reunião do Conselho Administrativo da Vale (SA:VALE3), por teleconferência. No fim do dia, participa de reunião com Michel Temer e líderes de movimentos sindicais.
Com Reuters via Investing
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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

News do Dia: Rio Bravo: BC deve aguardar eleição para subir juros, apesar de alta do dólar
SigaOLucroagosto 29, 2018 0 comentários

© Reuters.
Arena do Pavini - Apesar da alta do dólar, que atingiu o segundo maior nível do Plano Real e pode pressionar a inflação no médio prazo e ameaçar a meta de 4,25% do ano que vem, o Banco Central (BC) deve aguardar a definição da eleição presidencial para subir ou não os juros, hoje em 6,5% ao ano, acredita Evandro Buccini, economista-chefe da gestora Rio Bravo Investimentos. Para ele, a economia fraca pode jogar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano para perto de 1% e há o risco de o desemprego subir ainda mais. E, dependendo do cenário eleitoral, o dólar que hoje está em R$ 4,14 no mercado comercial pode ir para R$ 4,50 ou para R$ 3,60, acelerando ou adiando a alta dos juros.
Economia fraca segura inflação
Buccini vê a inflação deste ano estável no patamar atual, encerrando 2018 perto de 3,90%. “Houve pressão por conta da greve dos caminhoneiros e do dólar, mas a inflação segue confortável e até com algumas surpresas para baixo”, diz. O repasse da alta do dólar para os preços foi baixo pela fraqueza da economia, que sofreu também com a greve. “As notícias sobre o PIB não são boas, a greve veio perturbar e agora melhorou um pouco, mas a ociosidade ainda é alta e julho parece que não foi tão bom”, diz.
PIB zero no 2º tri e desemprego piorando
Ele estima que o PIB do segundo trimestre terá crescimento perto de zero, o que exigirá uma recuperação maior no segundo semestre. “Se a economia ficar estável no segundo semestre, provavelmente vamos rever nossa estimativa de crescimento do PIB para o ano, hoje de 1,6%, para mais perto de 1%”, diz. E mesmo para chegar a 1% vai ser preciso um crescimento de pelo menos 0,6% no segundo semestre do ano. “Vamos precisar de um gás maior neste semestre”, afirma Buccini.
Com isso, o cenário para o desemprego “não é nada bom”, lembrando que até agora a recuperação que ocorreu foi com empregos informais. “Há o risco de o desemprego voltar a subir, pelo efeito da sazonalidade e pela redução da força de trabalho”, diz.
BC não mexe nos juros antes da eleição
Sobre a alta dos juros que parte do mercado estima, Buccini acredita que só será possível discutir esse cenário com clareza no ano que vem, quando estiver definido o que vai acontecer com o próximo governo e com o ajuste fiscal. “Para o ano que vem, temos de trabalhar com dois cenários, um bom e um ruim, por isso não dá para saber o que vai acontecer, vamos ter muita volatilidade pela frente”, afirma. “Mas o BC não deve mexer nos juros antes da eleição”, avalia o economista. Segundo Buccini, por mais que tenha deixado explícito que ele pode mudar de visão, o BC deve dar um sinal antes aos mercados, apesar de eles já precificarem um aumento da Selic para 6,75%. “E o BC está muito quieto, bem fora do mercado.”
Expectativa de juro estável apesar de alta nas projeções de inflação
O cenário mais provável, porém, é que não haverá necessidade de aumento de juros, acredita Buccini. A desvalorização atual do real diante do dólar é relevante, mas se justifica pela incerteza politica e pela ascensão do PT nas pesquisas, com chance de o partido, crítico das reformas fiscal, trabalhista e da Previdência, obter uma vaga no segundo turno. Mas essa alta do dólar deve afetar as projeções do Banco Central para a inflação do ano que vem. “Na última semana de setembro, o próximo relatório trimestral de inflação do BC já vai trazer uma projeção acima da meta de 4,25% para 2019”, diz.
Antes disso, porém, o Comitê de Política Monetária (Copom) na reunião dos dias 18 e 19 de setembro, já deve dar uma indicação de expectativa de IPCA acima da meta no comunicado que acompanhará a decisão sobre os juros.
Reunião de outubro do Copom será depois da eleição
Depois da reunião de setembro, o encontro seguinte do Copom será em 30 e 31 de outubro, depois do segundo turno, marcado para 28 de outubro, ou seja, já com o futuro presidente do país eleito, o que abrirá espaço para uma decisão mais segura. Mas mesmo assim o BC pode optar por adiar uma mudança nos juros. “Há dúvidas não só sobre a política econômica do próximo presidente como também sobre como será a atuação e o papel do BC”, diz Buccini. “Não se sabe também se o BC atual vai consultar o próximo presidente eleito ou se vai apenas informar o que está sendo feito”, afirma.
Buccini lembra que a equipe econômica foi o grande trunfo do governo de Michel Temer para estabilizar a crise após o impeachment da presidente Dilma Rousseff. E o atual presidente do BC, Ilan Goldfajn, teve muito sucesso ao conduzir a política de juros e o controle da inflação. “Por isso, temos muitas variáveis que podem influenciar os juros no futuro, a começar com quem vai ser o presidente do BC no governo de quem ganhar”, afirma. “Mas parece cedo para isso.” Após outubro, a próxima reunião do Copom será em 11 e 12 de dezembro e será a última do governo Temer.
BC tem espaço reduzido para atuar
Para Buccini, o BC vem atuando bem no cenário atual, evitando intervir nos mercados. “As perspectivas se deterioram e não há o que fazer, apenas se houver desequilíbrios, o BC pode atuar, mas por enquanto a alta do dólar e dos juros está sendo justificada pelo cenário interno de incerteza”, diz.
Cenário eleitoral difícil dificulta gestão
O cenário da eleição também está muito difícil, e vai ficar assim até segundo turno, pela força do candidato Jair Bolsonaro, do PSL, pela incerteza com a transferência de votos do ex-presidente Lula para seu vice, Fernando Haddad, pela falta de movimento do ex-governador Geraldo Alckmin, do PSDB e pela força de votos de Marina Silva, da Rede. “São quatro nomes viáveis para o segundo turno”, diz.
Se o segundo turno tiver Bolsonaro e um outro candidato que não Haddad, a reação do mercado deve ser positiva, com o dólar parando de subir ou até caindo e os juros podem ficar estáveis até o fim do ano que vem em 6,5%, ou subir um pouco apenas.
Já em um cenário com chance de vitória de um candidato do PT, o dólar pode subir mais, o que levaria o BC a puxar os juros mais cedo este ano, chegando a 9% em meados no ano que vem.
Dólar entre R$ 3,50 e R$ 4,50
O dólar, por sua vez, tem espaço para subir mais se as pesquisas continuarem mostrando chances de vitória de um candidato contrário às reformas fiscais. “E além disso, temos um piso para o dólar que é dado pelo cenário externo”, afirma Buccini. Ele estima que, no fim do ano, se um candidato a favor das reformas, como Alckmin, ganhar, o dólar poderia recuar, para R$ 3,50 ou R$ 3,60. Já se Haddad, do PT, que critica o ajuste fiscal e maior intervenção na economia, vencer, o dólar pode ir facilmente para R$ 4,50. No caso de Bolsonaro, que não passa muita segurança para o mercado se será capaz de fazer os ajustes, o dólar ficaria em torno de R$ 3,80.
Prêmio nas taxas de juros longas
Sobre a gestão de recursos nesse ambiente de incerteza, Buccini diz que a Rio Bravo diminuiu o risco das carteiras, mas continuam apostando que as taxas de juros mais longas projetadas pelo mercado hoje são exageradas e o prêmio de risco deve aparecer nesse momento. “Estamos explorando esses exageros, mas nos prazos mais curtos, nos quais o risco é menor”, diz. No dólar e na bolsa, a gestora está investindo apenas no curtíssimo prazo, com valores menores do que tinha antes do processo eleitoral.
A gestora também acompanha o mercado de fundos imobiliários, que vem apresentando algumas ofertas interessantes, diz o economista.
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terça-feira, 28 de agosto de 2018

News do Dia: Justiça bloqueia pagamento de R$890 mi em dividendos pela CSN
SigaOLucroagosto 28, 2018 0 comentários

© Reuters. Visão aérea da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)
em Volta Redonda, Rio de Janeiro
SÃO PAULO (Reuters) - A Justiça Federal de São Paulo bloqueou a distribuição pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN (SA:CSNA3)) dos 890 milhões de reais em dividendos declarados no dia 17 de agosto e que seriam pagos a partir do dia 30 deste mês, informou a siderúrgica em fato relevante nesta terça-feira.
A bloqueio foi determinado pelo juiz da 10ª Vara de Execuções Fiscais da Justiça Federal do São Paulo, segundo a CSN, que não informou o motivo da ordem.
A empresa, que por ora está impedida de efetuar o pagamento, disse que "está avaliando todas as medidas cabíveis para preservar o seu melhor interesse, assim como também o de seus acionistas".
No dia 17, a CSN informou que a remuneração fazia parte do esforço para alongar seu passivo financeiro que permitiu ao mesmo tempo concluir o reperfilamento de dívida de curto prazo com o Bradesco (SA:BBDC4).
Por Raquel Stenzel via Investing
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quinta-feira, 23 de agosto de 2018

News do Dia: Bovespa mostra fraqueza de olho no exterior e eleições
SigaOLucroagosto 23, 2018 0 comentários

© Reuters
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista mostrava fraqueza na manhã desta quarta-feira, com agentes financeiros atentos a movimentos no cenário externo, entre eles a disputa comercial EUA-China, mas sem tirar do radar o panorama eleitoral brasileiro.
Às 11:29, o Ibovespa caía 0,49 por cento, a 76.527,88 pontos. O volume financeiro somava 2,14 bilhões de reais.
De acordo com a equipe da corretora H.Commcor, investidores acompanham com "canto de olho" as conversas – ainda superficiais – entre Estados Unidos e China sobre comércio, que ocorrem em paralelo à efetivação das tarifas de ambos os lados.
Também atrai a atenção o encontro dos representantes dos principais bancos centrais globais na cidade norte-americana de Jackson Hole a partir de sexta-feira, quando o chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, tem discurso previsto.
A fala do titular do BC norte-americano, na visão dos profissionais da H.Commcor, alimenta cautela entre investidores, após a ata da última reunião do Fed divulgada na véspera ter mantido as expectativas recentes sobre os juros, mas frisado alguns riscos crescentes.
Em Wall Street, o S&P 500 subia 0,10 por cento.
No cenário doméstico, o risco eleitoral continua influenciando o humor dos investidores, particularmente locais, e deve continuar assim até o mês de outubro, ressaltou a equipe da corretora Planner,
A fraqueza das ações brasileiras dadas as incertezas com a disputa eleitoral, contudo, vem sendo contrabalançada pela presença de estrangeiros, após o declínio do Ibovespa em julho e forte valorização do dólar ante o real.
DESTAQUES
- AMBEV (SA:ABEV3) tinha alta de 0,16 por cento, ajudando na alta do Ibovespa, dada a sua fatia relevante no índice, após recuar nos últimos três pregões.
- BANCO DO BRASIL (SA:BBAS3) subia 0,57 por cento, em nova sessão de recuperação, enquanto BRADESCO PN (SA:BBDC4) recuava 1,08 por cento, ITAÚ UNIBANCO PN caía 0,95 por cento e SANTANDER BRASIL UNIT (SA:SANB11) perdia 1,25 por cento.
- RD (SA:RADL3) subia 1,54 por cento, a 79,61 reais, retomando níveis de fevereiro. Análise técnica da corretora Safra disse que papel reforçou a tendência de alta de curto prazo. Da mínima intradia do ano, registrada no final de maio, até a máxima intradia desta sessão, o papel subiu 38,55 por cento.
PETROBRAS PN (SA:PETR4) recuava 0,60 por cento e PETROBRAS ON(SA:PETR3) perdia 0,66 por cento, em sessão com os preços do petróleo em queda no exterior.
- VALE (SA:VALE3) recuava 0,62 por cento, na esteira da queda do preço de minério de ferro à vista na China.
- CEMIG PN (SA:CMIG4) caía 3,20 por cento, após subir quase 2 por cento na quarta-feira, uma vez que o papel da elétrica de controle estatal segue vulnerável a especulações relacionadas ao cenário eleitoral.
CESP PNB (SA:CESP6), que não está no Ibovespa, subia 1,75 por cento, tendo de pano de fundo notícia da Reuters de que o fundo soberano de Cingapura (GIC) está interessado no leilão de privatização da elétrica paulista, agendado pelo governo de São Paulo para 2 de outubro, assim como a gestora de recursos Squadra Investimentos.
Por Paula Arend Laier via Investing
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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

News do Dia: Índices acionários chineses recuam pressionados por empresas de infraestrutura e serviços públicos
SigaOLucroagosto 22, 2018 0 comentários

© Reuters.
XANGAI (Reuters) - Os mercados acionários chineses recuaram nesta quarta-feira, pressionados pelas persistentes preocupações com a economia e com as perspectivas para o comércio, antes de negociações entre Washington e Pequim.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,6 por cento, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,7 por cento.
O volume de negociação foi baixo, com as ações de Xangai registrando o menor volume em um ano e meio.
A maioria dos setores apresentou queda, com as ações de infraestrutura e de empresas de serviços públicos registrando as maiores perdas.
O banco central da China disse na terça-feira que não vai recorrer a um forte estímulo para sustentar a economia, mas irá manter a liquidez razoavelmente ampla e oferecerá mais ajuda às empresas que estão tendo dificuldade em obter financiamento.
Encontro previstos para esta quarta-feira e para quinta-feira em Washington serão as primeira conversas formais entre os Estados Unidos e a China desde junho, mas o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que não espera muito progresso nas negociações.
No restante da região asiática, os mercados avançaram, com o sentimento impulsionado pelos ganhos em Wall Street e a máxima intradia do índice S&P500.
O índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, tinha alta de 0,67 por cento por volta das 7h44 (horário de Brasília).
. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,64 por cento, a 22.362 pontos.
. Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,63 por cento, a 27.927 pontos.
. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,70 por cento, a 2.714 pontos.
. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,56 por cento, a 3.307 pontos.
. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,14 por cento, a 2.273 pontos.
. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,11 por cento, a 10.804 pontos.
. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,15 por cento, a 3.199 pontos.
. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,29 por cento, a 6.266 pontos.
Fonte: Investing
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terça-feira, 21 de agosto de 2018

News do Dia: Mirae lança primeiro ETF de renda fixa no Brasil em setembro
SigaOLucroagosto 21, 2018 0 comentários

© Reuters.
Arena do Pavini - A gestora coreana Mirae Asset deve lançar em setembro o primeiro fundo de renda fixa com cotas negociadas em bolsa do mercado brasileiro. Os chamados Exchange Traded Funds (ETF) já existem no Brasil, mas apenas para ações, e vão agora facilitar a aplicação em renda fixa para pequenos investidores, servindo de alternativa a fundos de investimentos, Tesouro Direto e papéis de empresas e bancos. Ao comprar uma cota do fundo por valores a partir de R$ 100, o investidor receberá o rendimento de uma carteira formada por aplicações no mercado futuro de juros de acordo com o índice Standard & Poor’s (S&P) B3, que reflete o rendimento dos juros projetados pelo mercado para os próximos três anos. Terá também imposto menor, de 15% sobre o ganho, enquanto na compra de papéis as alíquotas começam em 22,5%.
Os ETFs não têm gestão ativa, apenas reproduzem índices de mercado, mas têm sido mais usados no mercado internacional pelos investidores do que a aplicação direta em ações ou títulos. A vantagem é que os ETFs permitem, com valores pequenos, maior diversificação em vários papéis na compra de uma cota.
O Tesouro Nacional há alguns anos prepara um ETF lastreado em títulos públicos, mas está ainda em processo de seleção de um gestor para cuidar da montagem do fundo. As propostas dos gestores foram entregues em 6 de agosto e estão agora na fase de seleção. O ETF do Tesouro terá como referência os papéis do Tesouro Nacional.
Compras no Canadá, Coreia, Austrália e Nova York
O ETF de Renda Fixa será um dos primeiros grandes lançamentos da gestora da Mirae no Brasil e terá como alvo não só investidores locais, mas também grandes investidores estrangeiros interessados nos juros pagos no país. A empresa é forte no mercado de ETFs no exterior, tendo comprado nos últimos anos a Horizons, do Canada, a Tiger, da Coreia, a BetaShares, da Austrália e, mais recentemente, a Global X, uma gestora fundada em 2008, com sede em Nova York, e com mais de 50 ETFs disponíveis nas bolsas dos EUA e do exterior.
Conversas vinham há dois anos
“Enquanto o Tesouro Nacional não iniciava o processo de seleção das gestoras, vimos oportunidade de desenvolver em paralelo o nosso próprio ETF de Renda Fixa”, diz Jisang Yoo, presidente da Mirae Asset Global Investments no Brasil. Segundo ele, as conversas com a bolsa B3 e com o parceiro provedor de índice, a S&P, começaram em agosto de 2016. “Em quase dois anos foram feitos diversos trabalhos que resultaram no FIXA-ETF01L1”, explica Jisang Yoo. “Acreditamos muito no potencial do crescimento do ETF de Renda Fixa no Brasil, e o nosso índice de referência vem para fomentar ainda mais o mercado”, afirma.
Tributação diferenciada
Uma das vantagens do novo ETF será sua tributação, explica André Pimentel, diretor de Investimentos da Mirae Asset no Brasil. “Ele possibilita ao investidor uma eficiência fiscal, já que no mercado secundário o investidor tem a possibilidade de ser tributado somente em 15% de imposto de renda e sem come-cotas (imposto cobrado antecipadamente antes do resgate, em maio e novembro nos fundos de renda fixa e multimercados), e zero de IOF, isso quando o prazo médio de repactuação for acima de 720 dias”, explica. “Nosso ETF foi criado para atender esses pré-requisitos e se posicionar nessa faixa de tributação.”
Experiência internacional e US$ 31 bi sob gestão em ETF
A Mirae pretende usar a experiência que adquiriu no exterior para trazer o ETF de renda fixa para o Brasil, afirma Jisang Yoo. Segundo ele, a Mirae tem ampla experiência nas mais diversas formas de ETF ao redor do mundo, podendo trazer o que há de mais inovador lá fora e ajustar essas aplicações ao perfil do mercado local. A empresa é gestora de aproximadamente U$ 31 bilhões de dólares apenas em ETF, distribuídos em 314 produtos da categoria nas mais diversas bolsas, sob o comando de quatro marcas relevantes. “Acreditamos que a força da equipe Global de ETF da Mirae Asset, aliada à expertise no mercado de Renda Fixa local, seja, sem dúvida, um grande diferencial”, diz Jisang Yoo.
Segundo ele, a Mirae busca consolidar a presença global por meio de aquisições, como temos feito nos últimos anos, já que acredita que o mercado de ETF é um segmento de grande potencial de crescimento, mesmo considerando a forte expansão já verificada nos últimos anos.
Índice em parceria com a S&P
André Pimentel observa que a Mirae oferecerá um ETF baseado em um índice elaborado em parceria com a S&P, que conta com amplo potencial de crescimento – tanto local quanto internacional – e conseguirá atender as demandas de liquidez do mercado. Além disto, o índice proposto, quando comparado com outros índices de relevância do mercado, tem se comportado de maneira muito competitiva em diversos períodos de análise. “Acreditamos que será interessante avaliá-lo como mais uma ferramenta para obtenção de retornos no longo prazo, bem como de diversificação do risco”, afirma Pimentel.
Lançamento na semana de 10 de setembro
A expectativa é fazer o lançamento do ETF na semana de 10 de setembro, afirma Jisang Yoo, ou seja, em pouco mais de três semanas. O código de negociação será FIXA-ETF01L1 e o nome do fundo de indice é Mirae Asset Renda Fixa Pré. E pequenos investidores também poderão investir nos ETFs de renda fixa, explica André Pimentel, a partir de R$ 100. “Trabalhamos para oferecer um produto competitivo para os mais diversos públicos, que vão desde os investidores pessoas física até os institucionais globais”, diz. O ETF poderá ser adquirido também por meio de outras corretoras além da Mirae.
Taxa de administração de 0,30% ao ano
Sobre o custo para o investidor negociar o ETF de renda fixa, Pimentel explica que haverá a taxa de administração do fundo, de 0,30% ao ano, baixa para os padrões brasileiros de renda fixa, que costumam cobrar em fundos de investimentos abertos mais de 0,50% ao ano. Já na hora de comprar as cotas na bolsa, o investidor terá de pagar a taxa de corretagem cobrada pela corretora pela qual vai operar e a tarifa de emolumentos da bolsa, como ocorre com outros papéis negociados na B3.
Potencial de R$ 10 bilhões no longo prazo
Com a experiência da Mirae nesse mercado no exterior, Jisang Yoo está otimista e acredita que o novo ETF de renda fixa pode chegar a R$ 10 bilhões no médio e longo prazo. “Dado o tamanho da indústria, a amplitude do público-alvo e competitividade do produto, nada mais natural do que ficarmos extremamente otimistas”, admite. “Considerando o prazo de maturidade do produto, acreditamos possuir uma posição de relevância no mercado”.
ETFs de Ásia e de Tecnologia de Informação
Com relação a outros ETFs, Jisang Yoo explica que a gestão de ETFs é uma divisão de negócio muito importante no grupo da Mirae Asset e a gestora encontra-se entre as 20 maiores do Mundo. “Localmente, temos o objetivo de expandir a divisão de negócio para Brasil juntamente com produtos bem estruturados como forma de estratégia de crescimento”, diz. “Temos planos para lançar ETFs internacionais, com estratégias específicas, como por exemplo, ETF regionais como Ásia, e temáticos voltados para Tecnologia da Informação, que investem em empresas de Robotica, Inteligencia Artificial, suprimentos de tecnologia, etc”, afirma.
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