quarta-feira, 31 de outubro de 2018

News do Dia: BC do Japão descarta alta dos juros em breve e alerta para riscos financeiros e ao crescimento
SigaOLucrooutubro 31, 2018 0 comentários

© Reuters. Presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, durante coletiva de imprensa em Tóquio
TÓQUIO (Reuters) - O presidente do banco central do Japão descartou nesta quarta-feira uma alta dos juros no curto prazo em meio a riscos das disputas comerciais globais, mas também fez um firme alerta sobre as vulnerabilidades no sistema financeiro devido a anos de política monetária frouxa.
Nesta quarta-feira, o Banco do Japão manteve sua política monetária, como esperado, e reduziu as estimativas de inflação.
Em declarações após a decisão, o presidente Haruhiko Kuroda afirmou que o banco central está pronto para lidar com ameaças ao crescimento do Japão provenientes da intensificação dos atritos comerciais entre China e EUA através de medidas de afrouxamento monetário, incluindo cortes de juros ou aumento das compras de ativos, se necessário.
"É verdade que há riscos de baixa para o cenário e a maioria é provocado por fatores externos. Se esses riscos tiverem um grande impacto sobre a economia do Japão, os preços e os mercados, nós vamos é claro adotar ações de política monetária", disse Kuroda.
Mas o Banco do Japão emitiu um alerta ligeiramente mais forte sobre as vulnerabilidades financeiras em relação a três meses atrás, refletindo as crescentes preocupações de que anos de juros ultrabaixos estejam afetando os lucros dos bancos e possam desencorajá-los de aumentar os empréstimos.
Em outro sinal de que o banco central está mais ciente dos deméritos de sua política, ele anunciou nesta quarta-feira mudanças a suas operações de compra de títulos para reanimar um mercado com liquidez enfraquecida pelo forte envolvimento do banco central.
Entretanto, Kuroda enfatizou que o Banco do Japão não vai elevar os juros para dar um alívio às instituições financeiras.
"Não temos absolutamente nenhum plano de mudar nossa meta de zero por cento para os rendimentos dos títulos de 10 anos", disse ele.
Em sua decisão desta quarta-feira, o banco central manteve a meta para os juros de curto prazo em -0,1 por cento e a meta de rendimento de longo prazo em torno de 0 por cento.
TENSÕES NO MERCADO PERSISTEM
Em um relatório trimestral que avalia as perspectivas econômicas e os riscos do Japão divulgado nesta quarta-feira, o Banco do Japão disse que os juros em patamares baixos por um período prolongado podem pesar sobre os lucros das instituições financeiras e desestabilizar o sistema bancário.
"Embora esses riscos sejam julgados como não significativos neste momento, é necessário prestar muita atenção aos desenvolvimentos futuros", afirmou. No relatório anterior, divulgado em julho, o Banco do Japão disse que esses riscos não estavam se concretizando.
O relatório do banco central também reduziu suas projeções de inflação e prevê que o núcleo da inflação ao consumidor vai atingir 1,5 por cento no ano que se encerra em março de 2021 - bem abaixo de sua meta de 2 por cento.
Apesar de descartar um aumento da taxa de juros, Kuroda disse que o Banco do Japão pode tomar medidas adicionais para aliviar a pressão sobre os mercados. De fato, o banco central anunciou mudanças em suas operações de compra de títulos logo após as declarações do presidente da autoridade monetária.
O Banco do Japão vai reduzir a frequência de suas operações de compra de títulos em novembro e pretende que os títulos do governo sejam negociados no mercado secundário por mais tempo do que atualmente.
Por Leika Kihara e Tetsushi Kajimoto via Investing
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terça-feira, 30 de outubro de 2018

News do Dia: Bolsonaro faz reunião de trabalho no Rio para definir transição
SigaOLucrooutubro 30, 2018 0 comentários

© Reuters.
Agência Brasil - O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deve fazer hoje (30) a primeira reunião de trabalho com aliados mais próximos para definir os rumos do governo de transição. O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), confirmado para a Casa Civil, apresentará os dados coletados durante reuniões em Brasília com o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que coordena a equipe de transição do governo Michel Temer.
O próprio Onyx confirmou a reunião. A previsão inicial era de que Bolsonaro viajasse para Brasília hoje. Mas ontem (29) o presidente eleito disse que irá à capital na próxima semana e que a “primeira pessoa” que pretende encontrar é Temer.
Na reunião de hoje, no Rio de Janeiro, a expectativa é de que participem os integrantes do chamado “núcleo duro”, que são os assessores mais próximos de Bolsonaro. Além de Onyx, devem estar presentes o general da reserva Augusto Heleno, confirmado para a Defesa, o economista Paulo Guedes, que deve assumir o Ministério da Fazenda (ou Economia, se houver fusão com outra pasta), e o presidente nacional do PSL, Gustavo Bebianno.
Em entrevista ontem à TV Record, Bolsonaro disse que são "estarrecedores" os dados sobre a máquina administrativa federal, sobretudo a respeito do número de funcionários e despesas. Ele reiterou que pretende privatizar ou extinguir algumas empresas, mas que não irá prejudicar os funcionários públicos.
Também afirmou que sua intenção é reduzir o número de ministérios. Anteriormente, ele afirmou que gostaria de diminuir de 29 para 15.
Transição
Padilha disse conversará amanhã (31) com Onyx, quando espera receber os primeiros nomes da equipe de transição do novo governo. A equipe deve reunir até 50 nomes de pessoas que vão trabalhar em um ambiente organizado exclusivamente para este momento, que é o Centro Cultural do Banco do Brasil (SA:BBAS3) (CCBB), em Brasília.
Essas 50 pessoas serão nomeadas para Cargos Especiais de Transição Governamental. Esses cargos poderão ser ocupados a partir desta terça-feira (30) e devem ficar vagos até o dia 10 de janeiro, conforme disposição legal.
A equipe nomeada em caráter especial receberá salários que vão de R$ 2.585,13 a R$ 16.581,49. São oito cargos diferentes, de indicação de Bolsonaro. Vinte e cinco desses indicados receberão R$ 9.926,60 e dez terão salário de R$ 13.036,74. São os dois cargos com o maior número de ocupantes. O cargo de coordenador é o de maior salário, mas se Onyx Lorenzoni for o indicado, ele não poderá receber a remuneração, uma vez que já recebe como deputado federal e não poderá acumular as duas funções.
Ontem, Bolsonaro afirmou que a transição transcorrerá “em tranqüilidade” e agradeceu o apoio de Temer neste período. Padilha, por sua vez, disse que Temer pensa da mesma forma.
“A intenção do presidente Michel Temer é fazer uma transição com a maior transparência possível, ofertando todas as informações que estejam disponíveis no governo e sejam solicitadas, para que tenhamos, desde logo, o Brasil andando.”
Fonte: Investing
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quinta-feira, 25 de outubro de 2018

News do Dia: Paulo Guedes pode propor autonomia do BC e pedir para Goldfajn ficar dois anos
SigaOLucrooutubro 25, 2018 0 comentários

© Reuters.
Arena do Pavini - O economista Paulo Guedes, responsável pelo programa econômico do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, favorito nas pesquisas, afirmou que deseja acabar com a incerteza do mercado todas as vezes que é eleito um novo presidente da República. A informação é do sitePoder360. Para isso, Guedes–já indicado para assumir o superministério da Economia se Bolsonaro for eleito presidente– será aprovada uma lei de independência política e administrativa para o Banco Central ainda em novembro de 2018, com mandato de 4 anos para o chefe da autarquia.O portal não detalha se ouviu a proposta do próprio Guedes ou de pessoas próximas ao economias, que tem evitado falar com a imprensa.
Dessa forma, o atual presidente do BC, Ilan Goldfajn, ficaria mais dois anos para completar um mandato. Isso coincidiria com a metade do eventual governo Bolsonaro. “Dessa forma, acaba-se para sempre com essas dúvidas que surgem a cada 4 anos no Brasil quando temos eleições. O mercado teria muito mais tranquilidade porque o BC ficaria estável durante o período de transição”, tem dito Guedes a interlocutores.
O time do candidato a presidente pelo PSL recebeu sinais de que o chefe do Banco Central nega que esteja determinado a deixar a autarquia em 2019. A possível saída de Goldfajn provocou turbulência no mercado financeira na semana passada, diante da incerteza de quem assumiria o cargo.
Já com relação à reforma da Previdência, segundo ponto que poderia ser apresentado ao Congresso ainda este ano, a reportagem do site diz que as negativas e críticas do provável chefe da Casa Civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, seriam mais estratégia eleitoral para evitar críticas às mudanças de regras da aposentadoria antes da votação do segundo turno. Já na semana que vem, confirmada a vitória, Bolsonaro e sua equipe vão analisar o cenário e ver se a reforma drenará força política do novo presidente. O receio é perder capital político no novo Congresso com uma reforma impopular antes mesmo de assumir em janeiro de 2019.
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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

News do Dia: Dia é de definições para os candidatos à Presidência da República
SigaOLucrooutubro 18, 2018 0 comentários

© Reuters.
Agência Brasil - O dia hoje (18) deve ser de definições para os dois candidatos à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). É esperada para a tarde a avaliação de uma junta médica sobre o estado de saúde de Bolsonaro. A partir desses exames, o candidato do PSL disse que decidirá sobre sua participação em debates e viagens para fora do Rio de Janeiro.
Depois do ataque que sofreu em 6 de setembro, quando levou uma facada na barriga, Bolsonaro está com uma colostomia, o que exige cuidados e mais atenção em situações de aglomeração de pessoas e eventual tumulto. Nos últimos dias, o candidato indicou que pode participar de dois debates até o segundo turno das eleições.
Haddad tem cobrado a participação do adversário nos debates. Segundo ele, quer “olhar olho no olho” de Bolsonaro. A junta médica deve ir ao Rio, na casa do candidato do PSL, como fez na semana passada. São médicos que o acompanharam no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
O candidato do PT tem encontro, em São Paulo, com o grupo denominado Juristas pela Democracia, que reúne magistrados que apoiam seu nome neste segundo turno. Ao longo do dia, ele ainda tem conversas com grupos de defesa dos animais e concede entrevistas exclusivas para emissoras de rádio e televisão.
Haddad deve ir amanhã (19) ao Rio e no fim de semana ao Nordeste. Os locais do Nordeste ainda vão ser definidos, mas ele deve escolher o Piauí, a Bahia e o Maranhão, onde os governadores são aliados do PT.
Fonte: Investing
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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

News do Dia: Ações - Futuros em casa enquanto investidores aguardam atas do Fed
SigaOLucrooutubro 17, 2018 0 comentários

© Reuters.
O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura menor, com os investidores parando para digerir os resultados dos lucros e aguardando os últimos minutos de reunião do Federal Reserve.
Os futuros do S&P 500 recuavam 7 pontos ou 0,27% para 2.810,2 a partir das 7h50 enquanto os futuros do Dow operavam em baixa de 76 pontos, ou 0,29%, para 25.706,0 pontos. Enquanto isso, o índice de tecnologia de futuros do Nasdaq 100tinha queda de 19 pontos, ou 0,26%, e marcava 7.334,50 pontos.
A temporada de balanços continua, com os seus resultados dos Laboratórios Abbott (NYSE:ABT) e o US Bancorp (NYSE:USB), pela a manhã, enquanto United Rentals(NYSE:URI) e Kinder Morgan (NYSE:KMI) devem ser divulgados após o fechamento.
A Netflix (NASDAQ:NFLX) estava entre os principais ganhadores nas negociações de pré-mercado, subindo 10,13% após ter ganhado mais assinantes do que o esperado no terceiro trimestre. Enquanto isso, a Tesla (NASDAQ:TSLA) ganhava 0,67%, enquanto o Facebook (NASDAQ:FB) subia 0,46% e a American Airlines Group(NASDAQ:AAL) aumentava 4,18%.
Por outro lado, IBM (NYSE:IBM) caía 3,94% após os ganhos terem caído menos que o esperado.
Os investidores também prestarão muita atenção às últimas atas da reunião do Fed, que serão divulgados às 15h00. Enquanto isso, as expectativas para um aumento da taxa do Federal Reserve em dezembro subiram ligeiramente para 83%.
O presidente Donald Trump continuou a criticar o banco central, dizendo que era sua "maior ameaça" porque estava "elevando os juros muito rápido".
Com relação aos dados econômicos, os alvarás de construção e a construção de casas novas serão divulgados às 09h30.
Com relação a commodities, contratos futuros de ouro recuavam 0,15%, para US $ 1.229,20 por onça-troy, ao passo que contratos futuros de petróleo dos EUA caíam 0,56%, para US$ 71,52 por barril. O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, avançava 0,15% para 94,42.
Fonte: Investing
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terça-feira, 9 de outubro de 2018

News do Dia: Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira
SigaOLucrooutubro 09, 2018 0 comentários

© Reuters.
Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 9 de outubro, sobre os mercados financeiros:
1. Rendimento de título dos EUA com vencimento em 10 anos atinge maior nível em 7 anos
Os títulos do tesouro americano ficaram sob pressão de venda renovada, empurrando o rendimento da título de 10 anos, tido como referência, para uma nova máxima de sete anos.
O rendimento do título do Tesouro dos EUA com vencimento em 10 anos subiu 2.9 pontos base para 3,256%, depois de atingir o seu nível mais alto desde o final de abril de 2011 em 3.261%, enquanto a rentabilidade de 30 anos subiu para 3,44%.
Rendimentos de títulos se movem de forma inversa a seus preços.
Os rendimentos do Tesouro aumentaram recentemente após uma série de dados econômicos otimistas que reforçaram o argumento de que o Federal Reserve aumentaria as taxas em dezembro e além disso.
2. Wall Street aponta para abertura turbulenta
O mercado futuro dos EUA apontavam para uma abertura em baixa, em meio a preocupações crescentes de que o aumento dos rendimentos do Tesouro esteja tornando as ações menos atraentes para os investidores.
Às 06h40 (horário de Brasília), O índice blue chip futuros do Dow caía 110 pontos, ou 0,4%, os futuros do S&P 500 perdiam 11 pontos, ou cerca de 0,4%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 indicava queda de 28 pontos, ou aproximadamente 0,4%.
O aumento nos rendimentos de títulos pode afetar a demanda por ativos vistos como mais arriscados, como ações, particularmente quando os rendimentos estão mais altos do que os do mercado acionário.
Já na Europa, as mais importantes bolsas do continente estavam em baixa nas negociações durante a metade da manhã, com a maioria dos setores no território negativo, já que o impasse entre Roma e Bruxelas sobre os planos de gastos da Itália permanecia em foco.
Mais cedo, na Ásia, os mercados fecharam amplamente em baixa. O mercado chinês subiu 1,54% para 3,210% depois de saltar quase 4% na sessão anterior.
3. Dólar sobe mais alto enquanto o euro sofre
Saindo do mercado de capitais, o dólar norte-americano subia em relação aos seus principais rivais, impulsionado pela alta nos rendimentos dos títulos.
índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, tinha alta de 0,2%, para 95,65, não muito longe do pico de sete semanas de 95,78 alcançado na semana passada.
O euro caía 0,2%, para 1,1465, perto de uma baixa de sete semanas de 1,1460 alcançado durante a sessão anterior, uma vez que as preocupações sobre uma discussão na União Europeia sobre o orçamento da Itália persistiram.
4. Atenção a discursos de diretores do Fed na busca de indicações sobre aumento de juros
Os mercados estarão muito atentos aos comentários de alguns integrantes do Fed hoje na busca de suas opiniões sobre as tendências de inflação, já que os investidores estão atentos a indicações sobre o ritmo dos futuros aumentos de juros este ano.
O presidente do Fed de Dallas, Robert Kaplan, deverá discursar no Clube Econômico de Nova York às 9h00.
O presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, fará uma apresentação na abertura na conferência da Opportunity Financial Network, às 10h00.
À noite, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, fará um discurso no Fórum de Bancos Centrais do Fed-Bank da Indonésia em Bali.
Com relação a dados econômicos, o calendário é fraco, com apenas a pesquisa NFIBde setembro sendo divulgada às 7h00.
O Fed elevou as taxas de juros no final do mês passado, o terceiro aumento da taxa este ano, e deve seguir com outro aumento antes do final de dezembro, levando a taxa básica de juros de 2,25 para 2,50%.
5. FMI corta previsões globais de crescimento
Em uma atualização de seu World Economic Outlook, o Fundo Monetário Internacional (FMI) disse que agora está prevendo um crescimento global de 3,7%em 2018 e 2019, abaixo da previsão de crescimento de julho, que era de 3,9%, para os dois anos.
O rebaixamento reflete uma confluência de fatores, incluindo a introdução de tarifas de importação entre os Estados Unidos e a China, incertezas em torno do novo acordo do Nafta e Brexit, bem como o aumento das taxas de juros que pressionam alguns mercados emergentes com saídas de capital, especialmente Argentina, Brasil, Turquia e África do Sul.
Com grande parte do impacto da guerra tarifária entre EUA-China a ser sentido no próximo ano, o FMI cortou sua previsão de crescimento dos EUA de 2,7% anteriormente para 2,5%, enquanto reduziu a previsão de crescimento da China em 2019 de 6,4% para 6,2%.
Fonte: Investing
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