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O Índice Dow Jones fechou com alta de 0,16%, aos 24,640 pontos, depois de passar boa parte do dia em queda. O Standard & Poor’s 500 subiu 0,26% e o Nasdaq, 0,45%. Na Europa, o índice regional Stoxx 50 caiu 0,81%, refletindo a queda de 0,13% do Financial Times, de Londres, de 0,70% do DAX, de Frankfurt, e de 0,60% do CAC, de Paris. As bolsas na Ásia ensaiam uma alta nesta quarta-feira, com o Nikkei subindo 0,08%.
Apesar das altas, os índices americanos Dow e S&P 500 ainda registram em fevereiro o pior mês desde agosto de 2015 e o Nasdaq, desde janeiro de 2016, segundo o The Wall Street Journal. Os índices perderam 7% em relação aos picos de janeiro.
É consenso entre analistas que os mercados americanos precisavam de uma queda para se ajustar. Dados da gestora suíça Pictet mostravam a relação entre o preço das ações e o lucro das empresas, o indicador chamado de P/L, nos níveis mais altos da historia, em 18,8 vezes. Hoje, em reportagem da Bloomberg, James Montier, da GMO, disse que os preços das ações americanas estavam “obscenamente sobrevalorizados”, tomando como base o índice de preço e lucro Shiller, que mostrava que os mercados estavam em seu segundo mais alto preço da história, atrás apenas da Bolha da Internet, no fim dos anos 1990.
As ações brasileiras negociadas em Nova York continuaram acompanhando os mercados americanos. O Índice Dow Jones Brazil Titans 20 ADR, que reúne os recibos de ações das 20 principais empresas negociadas em bolsa, subiu 0,59%. O ETF (fundo com cotas negociadas em bolsa que reproduz um referencial do mercado) do índice MSCI Brazil ganhou 0,53%. Se não fosse a divulgação da inflação americana e seu impacto nos mercados, seria previsível que a bolsa brasileira abriria em alta nesta Quarta-Feira de Cinzas. O mercado volta do Carnaval amanhã, a partir das 13 horas.
Por Arena do Pavini via Investing
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