quinta-feira, 25 de outubro de 2018

News do Dia: Paulo Guedes pode propor autonomia do BC e pedir para Goldfajn ficar dois anos
SigaOLucrooutubro 25, 2018 0 comentários

© Reuters.
Arena do Pavini - O economista Paulo Guedes, responsável pelo programa econômico do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, favorito nas pesquisas, afirmou que deseja acabar com a incerteza do mercado todas as vezes que é eleito um novo presidente da República. A informação é do sitePoder360. Para isso, Guedes–já indicado para assumir o superministério da Economia se Bolsonaro for eleito presidente– será aprovada uma lei de independência política e administrativa para o Banco Central ainda em novembro de 2018, com mandato de 4 anos para o chefe da autarquia.O portal não detalha se ouviu a proposta do próprio Guedes ou de pessoas próximas ao economias, que tem evitado falar com a imprensa.
Dessa forma, o atual presidente do BC, Ilan Goldfajn, ficaria mais dois anos para completar um mandato. Isso coincidiria com a metade do eventual governo Bolsonaro. “Dessa forma, acaba-se para sempre com essas dúvidas que surgem a cada 4 anos no Brasil quando temos eleições. O mercado teria muito mais tranquilidade porque o BC ficaria estável durante o período de transição”, tem dito Guedes a interlocutores.
O time do candidato a presidente pelo PSL recebeu sinais de que o chefe do Banco Central nega que esteja determinado a deixar a autarquia em 2019. A possível saída de Goldfajn provocou turbulência no mercado financeira na semana passada, diante da incerteza de quem assumiria o cargo.
Já com relação à reforma da Previdência, segundo ponto que poderia ser apresentado ao Congresso ainda este ano, a reportagem do site diz que as negativas e críticas do provável chefe da Casa Civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, seriam mais estratégia eleitoral para evitar críticas às mudanças de regras da aposentadoria antes da votação do segundo turno. Já na semana que vem, confirmada a vitória, Bolsonaro e sua equipe vão analisar o cenário e ver se a reforma drenará força política do novo presidente. O receio é perder capital político no novo Congresso com uma reforma impopular antes mesmo de assumir em janeiro de 2019.
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