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1. Libra esterlina britânica cai devido a problemas para May
A libra esterlina sofria fortes perdas ao iniciar a semana, já que surgiam problemas para Theresa May, primeira-ministra britânica, após o Sunday Times informar que 40 membros do parlamento de seu Partido Conservadora concordaram em assinar uma moção de censura contra ela.
São necessários apenas mais oito assinaturas para desencadear uma disputa de liderança, o mecanismo pelo qual May poderia ser forçada a deixar o cargo e ser substituída por outro conservador.
A libra também sentia mais pressão após David Davis, secretário do Brexit do Reino Unido, afirmar no domingo que o Reino Unido não oferecerá um número ou fórmula em relação a quanto acredita dever à União Europeia, destacando a falta de progresso ocorrendo nas negociações do divórcio.
A libra estava em baixa em torno de 1% frente ao dólar, cotada a 1,3070, recuando de 1,3229, pico de uma semana atingido na sexta-feira. A libra também estava em queda frente ao euro, com o par EUR/GBP avançando 0,7% para 0,8905, pico de mais de uma semana.
2. Bolsas de todo o mundo recuam em pregão com cautela
Bolsas de valores de todo o mundo estavam em baixa em pregão com cautela, já que o pessimismo com relação à situação do andamento dos cortes de impostos ajudava os mercados a recuarem a partir de máximas recordes atingidas no final da semana passada.
Os mercados da região do Pacífico Asiático fecharam majoritariamente em baixa. Entre destaques notáveis, o Nikkei do Japão caiu 1,3% e se afastava da máxima de 25 anos testada na semana passada. Foi o maior dia de perdas no Nikkei em seis meses.
Na Europa, a maioria das bolsas da região estavam em território negativo nas negociações da metade da manhã, já que investidores se concentravam em resultados, mas o índice FTSE 100 de Londres subia com a libra mais fraca.
Em Wall Street, as bolsas norte-americanas apontavam para uma abertura em leve baixa pois os investidores aguardavam importantes relatórios de resultados para estabelecerem o tom dos mercados. Os três principais índices de Wall Street fecharam no vermelho na sexta-feira, quebrando uma sequência de oito semanas de ganhos.
3. Volatilidade do bitcoin permanece
Os preços do bitcoin se recuperavam após terem caído mais de 20% no fim de semana após o cancelamento de uma atualização de software, ao passo que o bitcoin cash caía acentuadamente após um rali de 50% ocorrido no fim de semana.
O bitcoin caiu à mínima de US$ 5.423 no domingo, queda de quase 32% a partir da máxima histórica de US$ 7.888 atingida na última quarta-feira. A moeda digital era negociada a $6,350 na manhã desta segunda-feira, alta de quase 10% no dia.
O bitcoin, que é conhecido por suas oscilações bruscas, tende a se recuperar rapidamente de seus recuos. Já subiu mais de 500% apenas neste ano e, nos preços atuais, possui uma capitalização total de mercado em torno de US$ 105 bilhões.
À medida que o bitcoin caía, investidores de bitcoin se movimentavam na direção da versão alternativa da moeda digital, o bitcoin cash, que foi gerada por outra divisão de software em 1º de agosto.
O bitcoin cash estava cotado a US$ 1.154, queda em torno de 15% no dia após ter saltado 50% no domingo e atingido a máxima histórica de US$ 2.790.
4. Petróleo recua a partir de máxima de 28 meses com recuperação na extração dos EUA
Os preços do petróleo estavam um pouco mais baixos, recuando de seus níveis mais fortes em mais de dois anos em meio a indicações de que os produtores norte-americanos elevarão a produção para aproveitar o rali recente.
A Baker Hughes, prestadora de serviços a empresas do setor de energia, afirmou que o número de sondas de extração de petróleo ativas nos EUA teve aumento de nove e totalizou 738 na semana passada. Foi o maior aumento desde junho, o que provocou preocupações de que os produtores norte-americanos de shale oil elevarão a produção com os preços próximos à máxima de 28 meses.
A contagem semanal de sondas é um barômetro importante para a indústria de extração de petróleo e serve como uma referência para a produção de petróleo nos Estados Unidos.
Contratos futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate recuavam 0,2% para US$ 56,62 o barril. Na quarta-feira da semana passada, chegaram a US$ 57,92, seu melhor nível desde julho de 2015.
Além disso, o petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, recuava 0,5% para US$ 63,20 o barril. Chegou a US$ 64,65 na última quarta-feira, nível não visto desde junho de 2015.
5. Liquidação do Dia do Solteiro passa de US$ 45 bilhões e Alibaba marca novo recorde
As principais gigantes do comércio eletrônico da China arrecadaram mais de US$ 45 bilhões durante a festa anual de compras conhecida como "Dia do Solteiro”, criando um novo recorde em vendas globais em um único dia e consolidando a liquidação como o maior evento de compras do mundo.
Quebrando seu próprio recorde do ano passado, as vendas do Dia do Solteiro da Alibaba (NYSE:BABA) chegaram a 168,2 bilhões de yuans (US$ 25,4 bilhões). Isso representa um aumento impressionante de 39% em comparação ao total de vendas do ano passado de 120,7 bilhões de yuans (US$ 17,79 bilhões).
A rival do varejo online JD.com (NASDAQ:JD), segunda maior empresa de comércio eletrônico da China, também teve vendas robustas de 127,1 bilhões de yuans (US$ 19,14 bilhões), alta de 50% em comparação ao ano passado.
Fonte: Investing
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