Presidente dos EUA, Donald Trump, e premier israelense, Benjamin Netanyahu, se cumprimentam durante entrevista coletiva em Nova York - Evan Vucci / AP |
Além disso, segundo a imprensa local, os médicos estão tratando de 250 feridos. Confrontos entre palestinos e as forças de segurança também foram registrados em Belém. A tensão ocorre no final das preces de sexta-feira, dia da principal oração da semana dos muçulmanos. Na última quarta-feira (6), Trump anunciou uma histórica e polêmica decisão de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e afirmou que mudaria a embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para lá. Desde então, a violência tomou conta da cidade, além da Cisjordânia e Faixa de Gaza.
Jerusalém é uma cidade sagrada para várias religiões. Por isso, as Nações Unidas e a diplomacia mundial apoiam que o local tenha um “status” internacional, apesar de israelenses e palestinos reivindicarem a posse do município. Na quinta-feira (7), o Hamas, movimento islâmico com atuação política e um braço armado, convocou uma nova intifada, termo usado para se referir à revolta palestina contra a política do governo de Israel.
Segundo o grupo, esta sexta é chamada de “dia da raiva”, que é o primeiro dos “três dias de fúria”. Após o apelo feito pelo Hamas, que recebeu o apoio do grupo Hezbollah, confrontos de manifestantes contra tropas israelenses foram registrados em Ramalah, onde fica a sede da Autoridade Palestina, e Belém, também situada na Cisjordânia. O exército israelense anunciou, por sua vez, o reforço da segurança na Cisjordânia. Também houve protestos em Jerusalém.
Nesta sexta-feira (8), o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, afirmou que a polêmica transferência da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém levará pelo menos dois anos para ser realizada. Durante conferência em Paris,o chefe da diplomacia norte-americana também enfatizou que o status final de Jerusalém será definido nas negociações entre israelenses e palestinos.
(ANSA)
Fonte: Isto É
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