quarta-feira, 2 de outubro de 2019

News do dia: BTG reintegra JBS e Minerva entre as Top Picks; BRF e Marfrig seguem neutras
SigaOLucrooutubro 02, 2019 0 comentários

© Reuters.
O BTG Pactual (SA:BPAC11) divulgou relatório nesta quarta-feira para reintegrar as ações da JBS (SA:JBSS3) e da Minerva (SA:BEEF3) entre as Top Pick para o setor de proteína animal, mantendo a recomendação neutra para BRF (SA:BRFS3) e Marfrig (SA:MRFG3). A avaliação foi realizada com base nos números do setor, principalmente no que diz respeito à exportação.
Por volta das 10h55, as ações da Minerva (SA:BEEF3) somavam 4,22% a R$ 10,37, puxada pelo acordo com empresários chineses. Já JBS (SA:JBSS3) recuava 2,58% a R$ 32,11, Marfrig (SA:MRFG3) 2,75% a R$ 11,33 e BRF (SA:BRFS3) 2,19% a R$ 37,17.
Suínos
Na carne de porco, embora os volumes não tenham sido particularmente animadores (caindo nas comparações anual e trimestral), os preços continuaram em alta, expandindo mensalmente 6% e trimestralmente 3% (em reais). Com os custos dos grãos ainda sob controle, os spreads seguiram o exemplo, avançando 3% sequencialmente e atingindo saudáveis 11% acima do nível médio.
Apesar de tudo, enquanto o BTG (SA:BPAC11) vê tendências variadas nos números de exportação de proteínas no Brasil (principalmente volumes), eles não acreditam que haja motivos para preocupação.
Por fim, com os spreads sendo sustentados em níveis significativamente acima da média em todas as frentes, é esperado que a lucratividade dos players de proteína animal permaneça em bases sólidas.
Frango
No setor de aves, os volumes avançaram mensalmente 4%, mas ainda foram anualmente 19% menores, o que é considerado uma surpresa considerando os crescentes volumes de produção de aves no Brasil (com recordes atingidos em agosto).
No terceiro trimestre, os volumes caíram trimestralmente 6% e anualmente 16%, com o último também refletindo números do terceiro trimestre de 2018, que se beneficiaram de atrasos nos embarques após a greve dos caminhoneiros (principalmente em julho). Os preços também não foram tão fortes quanto esperado pelo banco, caindo (em dólares) mensalmente 1,6%, enquanto avançou moderadamente 1,4% no trimestre.
As exportações não se beneficiaram de uma desvalorização adicional da BRF (SA:BRFS3), com o câmbio permanecendo praticamente estável durante o mês e o trimestre, e levando as vendas (em reais) a seguir a tendência de volume e cair 14% e 8% no ano em setembro e no terceiro trimestre, respectivamente.
As boas notícias continuam sendo os spreads, que, apesar de caírem mensalmente 2% e 1,5% trimestralmente, ainda estavam mais de 20% acima da média histórica (e significativamente acima de onde estavam há um ano), sugerindo que a lucratividade dos avicultores deve permanecer forte.
Bovinos
No lado da carne bovina, os volumes caíram anualmente 26% em setembro e 11% ao ano no terceiro trimestre. Os analistas avaliam que isso não deve ser considerado particularmente preocupante, porque setembro de 2018 foi marcado por volumes de exportação recorde, enquanto o terceiro trimestre foi impulsionado por atrasos nos embarques dos caminhoneiros.
Na sequência, os volumes cresceram mensalmente 2,5% e 10% trimestralmente, sugerindo que a oferta de gado permanece saudável. Os preços foram mais uma vez o destaque positivo, expandindo (em reais) 4% ao mês e 9% por trimestre, e apesar de não serem suficientes para suportar o crescimento das vendas a/a (que caíram 20% ao ano em setembro e 9% ao ano no terceiro trimestre), foi capaz de compensar os preços mais altos do gado, levando os spreads a se expandir tanto em setembro (+ 1,4% m/m) quanto no terceiro trimestre (+ 8% t/t) e atingir sólidos 18% acima do histórico nível.
Fonte: Investing
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